sexta-feira, 8 de abril de 2011

Medicina ortomolecular é eficaz no tratamento de retinopatia diabética

 




A saúde é uma das maiores preocupações do ser humano e a sua busca por conhecimento nesta área parece não ter fim. A cada ano novas pesquisas surgem com resultados mais surpreendentes do que os encontrados anteriormente e até tornando procedimentos médicos obsoletos visando tratamentos mais eficazes, rápidos e com custo menor. São tantas descobertas que foram criados novos ramos da medicina para tratar as doenças de maneiras diferentes.
A medicina ortomolecular, por exemplo, é considerado um ramo alternativo da área da saúde que encara o paciente como um todo e encontra as soluções em substâncias e elementos naturais. “O corpo é como uma máquina, que precisa de manutenção constante para não dar defeito e suas peças necessitam estar em harmonia para funcionar adequadamente”, afirma J.H.Tamburini, especialista em Oftalmologia do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.
O principal objetivo da medicina ortomolecular é estabelecer o equilíbrio químico do organismo, combatendo os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento. “Um exemplo é o tratamento da retinopatia diabética através de poderosos antioxidantes sob forma de manipulação ou de forma intravenosa, associado ao uso de medicação venosa e da ingestão de anti-angiogênicos, que potencializam o tratamento”, ressalta o especialista.
A retinopatia diabética é uma alteração na retina causada pelo diabetes. A doença origina radicais livres, que lesam o DNA e prejudicam todo o sistema vascular, principalmente os pequenos vasos localizados nos olhos, rins e coronárias. “Os olhos são prejudicados e as consequências vão desde visão borrada, perda repentina de visão e cegueira. A medicina tradicional trata a retinopatia com aplicação de raio laser, que traz melhoras temporárias e pode acelerar a evolução da catarata”, explica.
A vantagem de tratar a retinopatia diabética através da medicina ortomolecular é que as células sadias não são atingidas, o sistema vascular é beneficiado como um todo. A doença é estabilizada e não há o risco de desenvolver precocemente a catarata. “O tratamento é indicado principalmente na fase não proliferativa do diabetes. Quando a doença está mais avançada os resultados são menores”, esclarece Tamburini.

Serviço: José Henrique Tamburini





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