quinta-feira, 31 de março de 2011

Cientistas testam tratamento sem insulina para diabetes tipo 1



                                                








 Hormônio faz papel da insulina, mas evita que excesso de glicose se transforme em gordura
A descoberta de um novo hormônio pode mudar a forma de tratar o diabetes tipo 1, ao excluir a insulina, de acordo com uma pesquisa realizada na Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
A pesquisa mostrou que outro hormônio, chamado de fator de crescimento fibroblástico 19 (FGF19), tem características semelhante à insulina, além do seu papel na síntese dos ácidos biliares.
Ao contrário da insulina, no entanto, o FGF19 não causa excesso de glicose que pode se transformar em gordura, sugerindo que sua ativação possa levar a novos tratamentos para o diabetes ou obesidade, como explica David Mangelsdorf, presidente de Farmacologia da Universidade do Texas.
- A descoberta fundamental é que há um caminho que existe e que é necessário para o corpo, após uma refeição, para armazenar glicose no fígado e síntese de proteína da unidade. Esse caminho é independente da insulina.
O crescimento fibroblástico controla o metabolismo dos nutrientes que são liberados pela absorção dos ácidos biliares no intestino delgado. Estes, por sua vez, produzidos pelo fígado, quebram as gorduras no corpo.
Com isso, Mangelsdorf e o coautor do estudo Steven Kliewer, esperam colaborar com novos tratamentos para o diabetes fora da terapêutica com insulina. O tratamento padrão para o diabetes tipo 1 envolve tomar insulina várias vezes ao dia para metabolizar o açúcar no sangue.


Para chegar a esses resultados, os pesquisadores estudaram ratos que não tinham o hormônio FGF15 - equivalente ao hormônio FGF19.

Esses ratos, depois de comer, não poderiam manter adequadamente as concentrações de glicose no sangue e quantidades normais de glicogênio hepático. O glicogênio é uma forma de armazenamento de glicose encontrado principalmente no tecido hepático e muscular. Portanto foram injetados neles uma quantidade de FGF19 para avaliar seus efeitos sobre o metabolismo no fígado. Como resposta, o hormônio restabeleceu os níveis de glicogênio nos ratos. E quando administrado em ratos diabéticos, o FGF19 também corrigiu a perda de glicogênio.



http://noticias.r7.com/saude/noticias/cientistas-testam-tratamento-sem-insulina-para-diabetes-tipo-1-20110325.html

terça-feira, 29 de março de 2011

ALIMENTOS - MITOS E VERDADES PARA OS DIABÉTICOS



Muitas pessoas acreditam que o fato de um alimento ser natural significa que é seguro e eficiente. Vejamos alguns exemplos de mitos e verdades a respeito deles.


Mitos

  1. Diabético não pode comer beterraba;
  2. Diabético não pode comer batata e arroz junto;
  3. Diabético não pode comer arroz e macarrão;
  4. O diabético não deve comer caqui, pois é muito doce;
  5. Substituir o leite por café;
  6. Caldo de cana e água de coco são naturais, portanto o diabético pode beber a vontade;
  7. Água tônica é amarga e o diabético pode beber sem problemas;
  8. Suco de fruta é natural, portanto o diabético deve usar e abusar;
  9. Açúcar causa diabetes;
  10. Não beber refrigerante dietético;
  11. Beber muita água dá diabetes;
  12. O diabético não pode comer aipim e nem farofa;
  13. Banana faz mal ao diabético;
  14. Mel e açúcar mascavo são naturais. Sendo assim, diabético pode usar;
  15. Fritura faz mal, mas se utilizada margarina light não;

Verdades

0s três maiores nutrientes da nossa alimentação são:

  • Carboidratos (glicídeos);
  • Proteínas;
  • Lipídeos (gorduras).
Todos formam glicose no nosso organismo.
  • 100% dos carboidratos ingeridos formam glicose;
  • 35% das proteínas formam glicose;
  • 10% das gorduras ingeridas irão formar glicose.
Para manter a taxa de açúcar ou glicemia constante no sangue é necessário uma unidade de insulina para cada 15g de carboidrato.

Os glicídeos podem ser divididos em três grupos:

1) Monossacarídeos - são os açúcares simples, que não necessitam sofrer qualquer transformação para serem absorvidos pelo organismo. Exemplo:
  • Glicose, dextrose - é encontrada no milho, na uva, no mel e em certas raízes;
  • Frutose - é o açúcar das frutas;
  • Galactose - faz parte da lactose.
2) Dissacarídeos - são os açúcares duplos ou combinações de açúcares simples. Temos nesse grupo:
  • Sacarose {glicose + frutose} - é encontrado no açúcar de cana, da beterraba açucareira e no mel;
  • Lactose {glicose + galactose} - é o açúcar do leite;
  • Maltose {glicose + glicose} - é o açúcar do malte e da cevada.
3) Polissacarídeos - são os carboidratos mais complexos compostos de muitas unidades de monossacarídeos. São eles:
  • Amido - encontra-se armazenado nas sementes, nas raízes, nos tubérculos, nas frutas, no caule e folhas de vegetais;
  • Pectina - não é digerível e encontra-se nas frutas;
  • Celulose - é um polissacarídeo resistente às enzimas digestivas, mas podem sofrer ação das bactérias intestinais;
  • Glicogênio - é a forma sob a qual a glicose se armazena no organismo humano.

A principal função dos glicídeos é proporcionar energia.

E isso só acontece se tiver insulina. De 50 a 60% do Valor Energético Total (VET) diário, ingerido por um indivíduo, devem ser compostos de glicídeos. Dez a 15% de proteínas e menos de 30% de lipídeos. Temos, então, um total igual a 100%. Isto é uma alimentação equilibrada, balanceada que todo ser humano necessita. Inclusive o portador de diabetes.

Em um VET de 2 mil kilocalorias diários, 300 gr são de glicídeos que deverão ser distribuídos ao longo do dia em cinco ou seis refeições diárias. Tudo para não se ter muito mais glicídeos em uma refeição do que em outra. E respeitar também o esquema de insulinização e ou hipoglicimiante oral adotados, a fim de evitar flutuações na glicemia.
Se privilegiar-se o uso de glicídeos de rápida absorção, será necessário o uso de insulina de ação rápida. Caso contrário, a glicemia sobe (hiperglicemia) e a insulina engorda, não valendo a pena usar glicídeos de rápida absorção. Este exemplo é válido em tese, mas não aplica na prática.
Se usar mais glicídeos do que se deve (acima de 50% a 60%), ele será estocado como gordura, causando um aumento de peso. Cria-se um desequilíbrio alimentar que irá repercutir na saúde do indivíduo.
É importante lembrar que a alimentação deve ser adequada em micronutrientes (vitaminas, minerais e oligoelementos). Esse equilíbrio não pode ser rompido.
Como vimos, não se trata do pode comer e do não pode comer e, sim, de selecionar alimentos para uma alimentação quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em seus componentes.
Acompanhe o quadro de respostas dos mitos:
  1. Diabético não pode comer beterraba. (Falso)
    Cada100 gr de beterraba contém 9,5 gr de glicídeos. O mesmo que a cenoura.
  2. Diabético não pode comer batata e arroz junto. (Falso)
    Pode, desde que esteja contemplado dentro de sua cota de carboidrato daquela refeição.
  3. Diabético não pode comer arroz e macarrão. (Falso)
    Pode, desde que esteja dentro da cota de carboidrato da refeição.
  4. O diabético não deve comer caqui, pois é muito doce. (Falso)
    Pode, desde que se respeite a cota de carboidratos.
  5. Substituir o leite por café. (Falso)
    O leite é fonte de proteína e cálcio. O certo seria substituí-lo por coalhada, iogurte ou queijo. Já o café pode ser substituído pelo chá preto ou pelo mate.
  6. Caldo de cana e água de coco são naturais, portanto o diabético pode beber a vontade. (Falso e Verdadeiro)
    Para consumir caldo de cana, necessita-se de insulina de ação rápida, que é utilizado por quem faz uso de bomba de infusão contínua de insulina. Requer estar em ótimo controle glicêmico, liberado portanto pelo médico. Não é aconselhável por seu difícil manejo e por não trazer benefícios maiores à saúde do que outros alimentos trazem.
    Já a água de coco não pode ser ingerida a vontade. A não ser que esteja dentro da cota de carboidrato.
  7. Água tônica é amarga e o diabético pode beber sem problemas. (Falso e Verdadeiro)
    É o mesmo caso do caldo de cana. Para bebê-la, necessita-se de insulina de ação rápida, utilizado por quem faz uso de bomba de infusão contínua de insulina. Requer estar em ótimo controle glicêmico. Não é aconselhável por seu difícil manejo e por não trazer benefícios maiores à saúde do que outros alimentos trazem.
  8. Suco de fruta é natural, portanto o diabético deve usar e abusar. (Falso)
    Pode-se usar, mas não abusar. É importante não esquecer de verificar a cota de carboidrato antes.
  9. Açúcar causa diabetes. (Falso)
    O uso de açúcar não causa diabetes. Mas sendo diabético, seu uso depende de insulina de ação rápida e pode ser usado em quadros de hipoglicemia. Nestes casos, apenas para quem faz uso de bomba de infusão contínua de insulina, estando bem monitorado e com a glicemia controlada.
  10. Não beber refrigerante dietético (Falso)
    Pode-se confiar nos refrigerantes dietéticos.
  11. Beber muita água dá diabetes. (Falso)
    Não. A hiperglicemia ou o alto índice de açúcar no sangue é que provoca a sede. A sensação de estar com muita sede ou a polidpsia faz com que se beba muita água. Este quadro leva a poliúria (urinar muito e frequentemente). Estes são sintomas de diabetes malcontrolado.
  12. O diabético não pode comer aipim e nem farofa. (Falso)
    Pode, desde que esteja dentro da cota de carboidrato de uma refeição.
  13. Banana faz mal ao diabético. (Falso)
    Não. O diabético pode comer banana, desde que respeite a cota de carboidrato.
  14. Mel e açúcar mascavo são naturais. Sendo assim, diabético pode usar (Falso e Verdadeiro)
    O uso de açúcar mascavo e mel depende de insulina de ação rápida, pode ser usado em casos de hipoglicemia e em quem faz uso de bomba de infusão contínua de insulina. Mas precisa-se estar bem monitorado e com a glicemia controlada. Não é aconselhável o uso por seu difícil manejo e por não trazer benefícios maiores à saúde do que outros alimentos.
  15. Fritura faz mal, mas se utilizada margarina light não. (Falso)
    Se a fritura estiver dentro de cota de lipídeos (gorduras) é permitido. Mas se extrapolar a cota, não deve-se comer.
    Fonte: Revista Nutrição

Pais de crianças diabéticas têm dificuldades com a escola dos filhos



Medir o índice de glicemia, aplicar insulina, controlar a dieta. A essa rotina, pais de crianças com diabetes precisam acrescentar um desafio: encontrar uma escola ao mesmo tempo preparada e disponível para lidar com um aluno com doença crônica. É no ambiente escolar que as crianças passam grande parte do dia, e muitas vezes a instituição não está preparada para socorrê-las em uma crise de hipoglicemia ou adaptar-se a uma rotina que inclui injetar um remédio e sair da sala frequentemente para comer e urinar. Isso faz com que muitos pais enfrentem uma longa busca até achar uma escola adequada, e alguns chegam a abandonar o emprego para acompanhar o filho durante as aulas. Outros preferem insistir até entrar em acordo com a diretoria. Foi o caso da professora universitária Ana Beatriz Linardi, 44, mãe de Alice, diagnosticada em julho passado com diabetes. Aos seis anos, a menina sabe medir a glicemia e aplicar insulina em si mesma. Seu tratamento, porém, exige o cálculo das doses de insulina de acordo com cada refeição --coisa que ela ainda não sabe fazer. Segundo Ana Beatriz, a escola inicialmente se propôs a se adaptar. Mas, dias depois, foi chamada pelo advogado da instituição. "Ele disse que não era responsabilidade deles e que, se quiséssemos, poderíamos contratar um técnico." Hoje, um funcionário do local faz, voluntariamente, a ponte entre Alice e os pais. "Ele verifica o que ela comeu, me telefona e fazemos juntos o cálculo. Vem funcionando", diz Ana Beatriz. "Quando uma escola fala em colaboração, não pode ficar só no discurso. Tem que ir para a realidade", completa. Apesar de não haver legislação específica sobre o assunto, nenhuma escola pode negar a matrícula a um aluno --aquela que fizer isso estará ferindo o direito à educação, assegurado pela Constituição.


Flávia Mantovani, Desireê Antônio e Maurício Horta - Folha de S.Paulo
Colaboração para a Folha de S.Paulo

sábado, 26 de março de 2011

LAVEM AS MÃOS!!

    Sabe aquela maçã deliciosa, vermelhinha, que até parece com a que tem no filme da Branca de Neve?
      Esta maçã pode se tornar uma bela de uma vilã na hora de medir a glicemia se não se tomarem os devidos cuidados. O suco que qualquer fruta deixa nos dedos um carboidrato bem conhecido pelos diabéticos de plantão: a frutose.
      Este suco seca com o tempo e você fica com a impressão de que não está mais "sujo", mas não se engane. O suco pode até secar, mas a frutose continua lá, paradinha, louca pra se misturar com o seu sangue na hora da medição e adulterar completamente o resultado de um exame tão importante no dia-a-dia do diabético.

      Por isso, aqui fica a dica: SEMPRE lave as mãos antes de medir a glicemia.


http://soudiabeticoeai.blogspot.com/2011/02/lavem-as-maos.html
Se você tem filhos que adoram "fast food".... e na hora de contar os carboidratos, não sabe como fazê-lo...estou colocando a sua disposição a tabela... vai gostar de ter isso em mãos....


http://contandocarboidratos.wordpress.com/2010/12/31/tabela-nutricional-mc-donalds/

Crise de hipoglicemia




























Como é difícil lidar com os altos e baixos da glicemia... hoje a Giovana não quis jantar e, consequentemente tivemos problemas...
Ela teve uma crise de hipoglicemia, fato que à alguns meses atrás me deixaria em pânico.Hoje tiro de letra, é preocupante, mais sabendo o que fazer torna tudo mais fácil. A glicemia dela chegou a 45, dei para ela beber um copo de suco de laranja e em seguida ela comeu umas 3 bolachinhas de goiabinha...depois de mais ou menos 1 hora fizemos novamente o teste e a glicemia subiu pra 90. Graças a Deus agora a Giovana já sabe quando os sintomas aparecem, ela chega e me diz: "Mamãe estou meio enjoada...", fica chatinha, quer colo e, me olha como se eu fosse sua unica salvação naquele momento... quando olho pra ela, quase sempre está suando frio, aí já sabemos está com hipoglicemia... Sei que tudo na vida tem um preço, e pela minha filha estou sendo em busca de saber mais sobre o diabetes para poder estar sempre proporcionando para ela o seu bem estar. Agora acabei de colocar meu anjinho na cama...são 0:15hs, sempre depois de uma crise ela demora um pouco a pegar no sono, mais sei que seu soninho está bem protegido..Deus está com ela todos os momentos e comigo também, me  ajudando e me dando forças para caminhar lado a lado com meu docinho chamado Gigi... Boa noite!!!!


Dulcinéia ( mãe da gigi)

terça-feira, 22 de março de 2011

Novo caminho para tornar o tratamento do diabetes mais eficaz



Um biofármaco que acaba de ser desenvolvido por pesquisadores da UFRJ, pode representar um novo caminho para tornar o tratamento do diabetes mais eficaz

Um biofármaco que acaba de ser desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – e que já teve seu pedido de patente depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) – pode representar um novo caminho para tornar o tratamento do diabetes mais eficaz. O medicamento, produzido no Laboratório de Biotecnologia Farmacêutica da universidade (BiotecFar), é baseado em um sistema de liberação prolongada de amilina humana e tem como objetivo oferecer aos diabéticos um melhor controle da glicemia. 
Trocando em miúdos, a amilina é um hormônio produzido naturalmente no pâncreas (pelas células beta), que desempenha um papel fundamental em diversos órgãos, inclusive para equilibrar os níveis de glicose. Este hormônio é cosecretado com a insulina, exercendo conjuntamente papéis importantes na regulação metabólica. "Mesmo pacientes diabéticos que fazem uso da insulina possuem dificuldades de controle dos níveis de glicose no sangue", explica o professor da UFRJ Luís Maurício Lima, coordenador do projeto que teve início em 2009. 
Atualmente, o tratamento para diabetes leva em conta apenas a reposição de insulina, deixando de lado a reposição da amilina. Isso ocorre devido à dificuldade de desenvolver medicamentos a base de amilina humana, que é bastante insolúvel. "Ao contrário da insulina, que é livremente solúvel, a amilina humana tem um problema de agregação protéica, que inclusive é causa de diabetes amiloidogênica e ainda a razão da dificuldade de usar o hormônio natural terapeuticamente", afirma o farmacêutico. 
Para contornar esse obstáculo e desenvolver o novo medicamento, os pesquisadores do BiotecFar/UFRJ recorreram a um minucioso trabalho de nanobiotecnologia farmacêutica. No laboratório, eles encapsularam nanopartículas de amilina humana em partículas poliméricas biocompatíveis. Por serem tão pequenas, elas podem ser facilmente administradas por injeção subcutânea ou intramuscular e por terem como base polímeros biocompatíveis são naturalmente degradadas e eliminadas pelo organismos. Apesar de continuarem insolúveis, formam um depósito que vai se degradando aos poucos no local de aplicação. "Produzimos nanopartículas contendo amilina humana de 200 nanômetros, que é uma medida equivalente a cerca de um milionésimo de metro", conta Lima. 
Uma vantagem do uso de nanopartículas é a liberação contínua e lenta da amilina humana. Esta característica permite que as aplicações de amilina humana, sejam por injeções intramuscular ou subcutânea, não precisem ser diárias. "Esse detalhe é importante para manter a qualidade de vida do paciente diabético que já recebe doses diárias de insulina. Assim, o paciente não precisaria receber mais injeções diárias, de análogos solúveis de amilina, o que tornaria o tratamento mais desconfortável e menos próximo ao fisiológico por não se tratar da amilina humana. Podemos programar aplicações semanais ou até mensais", destaca o professor. "A ideia é que a reposição de amilina humana seja um tratamento complementar à reposição de insulina, para potencializar o controle da glicemia", completa.
O medicamento desenvolvido pelo projeto, que contou com apoio da FAPERJ por meio dos editais Jovem Cientista do Nosso Estado e Apoio às Instituições de Ensino e Pesquisa Sediadas no Estado do Rio de Janeiro, é uma alternativa ao uso de outro medicamento disponível no mercado americano para reposição da amilina: o pramlintide. "A diferença é que o pramlintide não é encontrado naturalmente no corpo e, por isso, pode causar alguns efeitos colaterais indesejados. Ele é uma substância análoga da amilina humana com alguns aminoácidos modificados para se tornar solúvel. Já a proposta da nossa equipe é oferecer um medicamento totalmente biocompatível", pondera Lima. 
Apesar do sucesso dos testes de controle de glicemia em camundongos, realizados no Laboratório de Biotecnologia Farmacêutica da universidade, ainda não há previsão de quando será possível viabilizar a chegada da amilina humana ao mercado. "Estamos em busca de parcerias com indústrias farmacêuticas e agências de fomento para realizar testes clínicos em humanos e, posteriormente, inserir o novo medicamento no mercado", conclui. Além do professor Luís Maurício Lima, fazem parte da equipe o doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas Luiz Henrique Guerreiro e os professores da Faculdade de Farmácia Eduardo Ricci e Mauro Sola Penna. 
Sobre o diabetes
O diabetes é uma doença metabólica caracterizada pela redução da quantidade de insulina secretada pelo pâncreas ou pela diminuição da sensibilidade do organismo à ação da insulina, o que eleva a quantidade de açúcar no sangue (hiperglicemia). Ele já é considerado uma epidemia associada à obesidade. De acordo com estatística divulgada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), um novo caso surge a cada cinco segundos no mundo. Cerca de 250 milhões de pessoas em todos os países tem diabetes e a projeção feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano de 2030 é que esse número dobre. No Brasil, segundo a SBD, pelo menos 10 milhões de pessoas têm a doença – o equivalente a 5,9% da população brasileira. 


Fonte : http://www.confap.org.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

Os principais sintomas do Diabetes Infantil

Diabetes tipo 1

Aumento rápido dos níveis de açúcar no sangue. 

Muita sede. 
Aumento de fome. 
Emagrecimento ou perda de peso. 
Aumento da frequência em urinar. 
Fraqueza, cansaço e tonturas. 
Cãimbras e formigamentos.

Diabetes tipo 2
Normalmente não apresenta sintomas, mas se a pessoa apresenta sintomas, estes podem incluir:
Sede.

Necessidade de urinar com frequência.   
Perda de peso.
Visão nublada.

A maioiria dos casos de diabetes tipo 2 se descobre durante uma consulta de rotina.

Diagnóstico do diabetes infantil

Quanto antes se diagnostique o diabetes, mais eficaz será o controle da doença. Por isso, se notar alguma alteração no comportamento do seu filho, procure o médico. Se o diabetes não for detectado e tratado a tempo, pode causar uma mudança brusca na taxa de glicose no sangue.
O diabetes normalmente é diagnosticado mediante uma análise que mede os níveis de glicose no sangue. A análise se realiza estando em jejum na noite anterior. Para o diabetes tipo 2, faz-se uma prova de tolerância oral à glicose. Realizam-se análises de sangue e de urina antes e depois de beber uma solução com glicose.

Como se trata das crianças e bebês com diabetes

O tratamento é diferente segundo o tipo do Diabetes. Para o Diabetes tipo 1, o tratamento normalmente é à base de aplicações de injeções de insulina diárias. O conteúdo depende muito da necessidade que tenha o paciente. Ao mesmo tempo faz-se o controle do nível de glicose no sangue.
O fornecimento gratuito de medicamentos e insumos pelos Estados ou Municípios é garantido pela Constituição Federal. Em algumas localidades a distribuição tem sido espontânea. Para saber se em sua região esse processo administrativo é eficaz, em que locais retirar e quais as quantidades ou tipos de medicamentos/insumos são fornecidos, é necessário que se dirija a uma unidade do SUS mais próxima de sua residência e questione na farmácia. Caso não lhe saibam informar ou informem que não há esse tipo de distribuição, a opção é o ingresso de uma ação judicial para exigir o cumprimento da Lei, cujo primeiro passo é consultar um advogado, seja ele público (defensoria pública) ou particular.
Para o Diabetes tipo 2, em regra geral, não é necessária a administração de medicamentos. Pode-se controlar a doença vigiando o índice de glicose no sangue, obedecendo a uma dieta adequada, e praticando exercícios físicos todos os dias.
No tratamento também se implica o estado emocional, social, além do médico e do paciente. Para que um tratamento seja efetivo, é necessário um trabalho educativo realizado entre pais, familiares, médicos, professores, e todos que tenham um contato mais direto com as crianças.

Estados de Glicemia



As complicações agudas do diabetes são aquelas que acontecem rapidamente ( hipoglicemia, hiperglicemia e cetoacidose ) e as complicações crônicas se desenvolvem ao longo de anos, com a neuropatia, nefropatia, retinopatia e vasculopatia.


HIPOGLICEMIA

È a alteração metabólica e clinica que se caracteriza pela queda dos níveis de glicose abaixo de 70 mg/dl e que se manifesta com variados sintomas de acordo com a duração e seriedade da mesma.
 Leve: 70 a 50 mg/dl
 Moderada: 50 a 30 mg/dl
 Severa: abaixo de 30 mg/dl, é grave e requer socorro médico urgente


SINTOMAS

 Sensação de fraqueza ou fome
 Tonturas
 Tremores, palpitações
 Sudorese, pele fria
 Convulsões
 Perda de consciência


CAUSAS

 Dose de medicação superior ao que é necessário
 Omissão ou diminuição da refeição, mantendo a mesma dose de medicação
 Aumento de atividade física ou realização de exercícios físicos não previstos
 Vômitos ou diarréia, fazendo uso de doses de medicação habituais.


HIPERGLICEMIA

È a elevação dos níveis de glicose no sangue, uma glicemia acima de 160 mg/dl, já é considerada como hiperglicemia. Ela acontece principalmente quando o tratamento com medicamentos ou insulina se torna insuficiente para sua alimentação e atividades diárias.


SINTOMAS

 Sede intensa, desidratação
 Volume urinário excessivo
 Fraqueza e tonturas
 Respiração acelerada
 Face avermelhada
 Dor abdominal


CAUSAS

 Doses de medicamentos ou insulina inferior ao necessário
 Abusos alimentares ou ingestão de doces
 Caso a medicação utilizada não seja mais a indicada para seu caso.
 Na ocorrência de gripe ou infecções de um modo geral


CETONAS

O corpo utiliza glicose como fonte de energia. A insulina ajuda a transferir a glicose do sangue para as células do corpo, de forma que ela possa ser usada como fonte de energia. Porém, caso a glicose no sangue aumente ( hiperglicemia ) e não possa passar para as células, o corpo queima gorduras como energia no lugar da glicose, produzindo cetonas, intoxicando o sangue o que é muito perigoso.
Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas.


SINTOMAS

3 Além de todos os sintomas referentes ao estado de hiperglicemia
2 Hálito cetônico ou de maça podre
1 Emagrecimento


A presença de cetonas seja em medições na urina e no sangue é muito perigosa e pode levar o diabético a um coma por cetoacidose, sendo que o tratamento da mesma deve ser feito no hospital, pois requer hidratação do paciente, além de reposição e normalização de eletrólitos e regularização dos níveis de glicemia.


Causas da Cetoacidose : 

As mais ocorrentes causas de cetoacidose é a falta de insulina e o aumento de hormônios contra reguladores como glucagon, adrenalina, hormônio do crescimento e cortisona. Esses hormônios aumentam em situações de stress emocional e doenças agudas como as infecciosas, desde gripe até as mais graves.Assim o paciente diabético que usa insulina como meio de tratamento pode, em algumas situações necessitar um aumento de dose  para compensar o aumento dos hormônios que tem efeito contrário à insulina.Das causas de cetoacidose as mais importantes são as que resultam de processos infecciosos : assim diabéticos que estão em situação de infecção, necessitariam de uma avaliação mais freqüente para que seja evitada a cetoacidose diabética.

A auto monitorização da glicemia e cetonas com uso de fitas e glicosimetros possibilita a família, ao paciente e a seu médico uma avaliação mais precisa da necessidade de insulina e uma possibilidade maior de se evitar a cetoacidose ou diagnosticar a presença de cetonas. 

Até mesmo em pacientes cuja dificuldade de fazer esta avaliação por meio da urina existe, pois usualmente a medição de cetonas é feita na urina, mas em alguns casos como pacientes muito desidratados, bebês, idosos, portadores de bexiga neurogênica, problemas renais, existe uma dificuldade maior na realização desse exame, atualmente no mercado nacional os diabéticos ( até mesmo por praticidade ) tem a possibilidade de avaliar as cetonas e glicose, em um mesmo equipamento, o que facilita o monitoramento e representa um avanço no controle do Diabetes.
 

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