segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Informações sobre a Insulina Inteligente (SmartInsulin)

Uma amiga minha do orkut, a cris oliveira, me perguntou hoje se eu sabia algo à respeito da insulina inteligente... 
Eu não tinha escutado nada à respeito ainda... e pesquisando encontrei esse artigo... muito interessante... tomara que dê certo, os diabéticos vão agradecer esse avanço na tecnologia... 
A Insulina Inteligente (SmartInsulin), que está em fase de testes pré-clínicos, foi desenvolvida para agir somente quando o nível de glicose subir. Isto é, quando a glicemia da pessoa estiver baixa a Insulina Inteligente fica inativa, mas quando a glicemia chegar a um certo limite (subir) a Insulina Inteligente começa a agir. Segundo os pesquisadores, a Insulina Inteligente substituiria tanto a insulina lenta (basal) quanto a rápida (bolus). Seria necessário aplicar apenas uma vez ao dia, e a Insulina Inteligente agiria na quantidade certa conforme a necessidade.
Os engenheiros da SmartCell, Inc. desenvolveram a Insulina Inteligente ligando a insulina a um polímero biodegradável. Este polímero contém “moléculas de ligação” que mantém a insulina inativa até que a glicose suba. Então, ao subir, a insulina é liberada na corrente sanguínea.
Os pesquisadores relatam resultados muito positivos em animais com diabetes. Em experimento, os animais, usando monitor contínuo de glicose, foram injetados a Insulina Inteligente e após injetados açúcar, simulando uma refeição. Pôde-se verificar com isso que a Insulina Inteligente é “capaz de sentir” e se adaptar a flutuações glicêmicas, e liberar insulina quando preciso.
O presidente da empresa, Todd Zion, diz que a formula que desenvolveram é dirigida a permitir que portadores de diabetes possam atingir ótimo controle glicêmico, evitando flutuações glicêmicas e hipoglicemias severas.
Kevin Gault. New type of insulin could be a breakthrough. Countdown to a cure, Juvenile Diabetes Research Foundation International (JDRF), New York, pp. 20-21, Spring 2009
Fonte:
Diet Blog - Diabetes Sem Fronteiras :  http://blog.adj.org.br
Nota Portal Diabetes :
Até agora as experiências com a insulina inteligente se limitaram a roedores e porcos; estes últimos são importantes devido ao fato de apresentam casos de diabetes com reações similares às dos humanos. Nas provas se obtiveram respostas positivas ao medicamento, sendo que nos próximos dois anos se realizarão provas clínicas com humanos.
A diabete é uma das principais causas de morte no mundo: ainda que a Insulina Inteligente salvasse muitos pacientes, ainda falta cerca de uma década para que desfrutemos de seus benefícios.

Quem quiser acompanhar maiores informações a respeito da mesma, pode acessar : http://www.smartinsulin.com ( em inglês )


sábado, 19 de novembro de 2011

O Glúten e sua relação com o Diabetes parte 2

Doença Celíaca


É uma intolerância permanente, isto é, por toda a vida, ao glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.
Quais são os sinais mais comuns da doença?
Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias)
Prisão de ventre;
Anemia;
Falta de apetite;
Vômitos;
Emagrecimento;
Atraso no crescimento;
Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
Distensão abdominal (barriga inchada);
Dor abdominal;
Perda de peso ou pouco ganho de peso;
Osteoporose.
Como a doença celíaca é diagnosticada?
Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).
Qual é o tratamento?
O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.
O que é dermatite herpetiforme?
É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam ( são sempre simetricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.
Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?

• Cereais: arroz, milho.
• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
• Gorduras: óleos, margarinas.
• Frutas: todas, ao natural e sucos.
• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

Cuidados especiais:
Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou "NÃO CONTÉM GLÚTEN" .
Atenção:


• Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para ocelíaco;
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
• Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
• Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
* Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
• Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.
Importante:
• Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
• O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
• Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
• Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.

O Glúten e sua relação com o Diabetes

Lendo um relato de uma amiga, Jane Ferreira mãe de um docinho chamado Bruna Ferreira, sobre os exames dela terem dado positivo para Glúten, quando ela foi diagnosticada DM1, me fizeram escrever este post para podermos saber mais sobre o assunto...segue alguns esclarecimentos....


Parece haver uma ligação entre diabetes tipo 1 e doença celíaca. Uma em cada 20 pessoas com diabetes tipo 1 tem doença celíaca. Mesmo na população em geral, incluindo pessoas com diabetes tipo 2, a taxa poderia ser tão alta quanto 1 em 250.

Você já esteve no seu médico tantas vezes, que ambos têm os sintomas memorizados. Você já esteve em vários especialistas, e mesmo assim não conseguiu descobrir o que o(a) aflige.
Talvez a causa de todos os seus problemas esteja em algum lugar da sua cozinha – na cesta de pão, no armário das massas, e na lata de biscoitos.
Alimentos feitos de trigo e alguns outros grãos contêm uma proteína chamada glúten. Se você tem a doença chamada celíaca, toda vez que comer algo que contenha glúten haverá uma reação que danificará o forro do intestino delgado. Os nutrientes não são absorvidos apropriadamente, e isto leva a uma série de problemas.
Muitas pessoas com a doença celíaca não conseguem diagnosticá-la logo. Há vários sintomas, que podem iniciar durante a infância ou quando adulto. Esses sintomas podem vir e ir.
Um dos sintomas clássicos é diarréia, mas não são todos que têm.
Outros sinais e sintomas:
  • Perda de apetite
  • Perda de peso
  • Em crianças, parada no crescimento
  • Irritabilidade (algumas vezes o único sintoma em crianças)
  • Fadiga
  • Depressão
  • Anemia
  • Erupção Cutânea
  • E para pessoas diabéticas, uma inexplicável baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia)
Se você acha que tem a doença celíaca, discuta essa possibilidade com seu médico. Testes de sangue e uma biópsia do intestino delgado pode revelar se a pessoa tem a doença. A doença celíaca não é a única causa de diarréia crônica. Outras possibilidades:
  • Intolerância à lactose
  • Gastroparesis, uma complicação da diabetes
  • Síndrome de irritação do intestino
  • Doença de Crohn
  • Estresse
  • Infecção viral
  • Infecção parasitária
Sem Glúten
Se você necessita de mais evidências para diagnosticar a doença, você precisa ficar sem glúten. Não é fácil. O glúten é encontrado no trigo, centeio, cevada, possivelmente aveias, e alguns outros grãos. Isso significa todas as farinhas comuns encontradas em pães, biscoitos, crackers, e massas.
Você não pode só reduzir o consumo de glúten; sua dieta tem que ser 100 porcento sem glúten. O dano no intestino devido a um alimento com glúten leva tempo para curar. É este dano que leva aos sintomas, e estes, continuam mesmo depois que um alimento com glúten estiver fora do seu sistema.
Se você segue uma dieta sem glúten por 5 dias e come um biscoito numa festa, seu intestino irá sofrer.
Algumas medicações contêm glúten. Verifique junto ao farmacêutico ou ao laboratório que fabrica os remédios que você toma, para saber se algum deles tem glúten. Se tiver, não pare de tomar o remédio. Converse com seu médico para saber o que fazer.
Pessoas com diabetes enfrentam um desafio adicional para se manter sem glúten. Você estará mudando muitas das usuais fontes de carboidratos. Isto afetará muito o nível de açúcar no sangue.
Logo, se você realmente tem a doença celíaca, seria muito melhor obter um diagnóstico preciso. Você terá mais razão de se comprometer com uma dieta, e você pode ter um médico para orientá-lo(a) nas mudanças necessárias na sua dieta.
Uma forma de fazer dieta sem consumir glúten, é não comer produtos em embalagens fechadas e não comer fora de casa. Coma somente alimentos feitos em casa. Coma legumes simples, frutas, carne, peixe, ovos, e arroz. Esses alimentos são naturalmente sem glúten.
Se você não pode deixar de comer os empacotados, você terá que ler sempre os ingredientes que compõem o produto a ser consumido. Quando verificar os ingredientes, siga a regra: “Não tem certeza? Não coma.”
Há muitos produtos em cuja embalagem vem escrito “Sem Glúten” ou “Glúten- Free”.
Mantenha a lactose baixa
O dano no intestino para quem tem a doença celíaca leva à intolerância da lactose, o que significa que você não está hábil para digerir o tipo de açúcar achado no leite e outros produtos diários. Os sintomas são diarréia e gases.
Preste atenção para a contagem de carboidratos
Leia os rótulos de Informações Nutricionais para saber a contagem de carboidratos. Não pense que um sanduíche feito com pão sem glúten tenha a mesma quantidade de carboidratos do que um sanduíche feito de um pão habitual.
Evite o álcool
Os álcoois feitos de grãos (cerveja) contêm glúten. O álcool pode causar efeitos inesperados nos níveis de açúcar no sangue, e você já terá o suficiente, sem isso. Considere ficar sem álcool durante o teste.
Está se sentindo melhor?
Após uma dieta estritamente sem glúten, pode levar 2 ou 4 semanas para você se sentir melhor, apesar de algumas pessoas se sentirem melhor dentro de alguns dias. Depois de se sentir melhor, não “desafie” seu corpo comendo uma grande quantidade de alimentos com trigo para ver o que acontece.
Se você realmente tiver a doença celíaca, você pode acabar mais doente do que antes. Assim que você se sentir melhor, consulte seu médico e obtenha uma indicação de um médico gastroenterologista. Testes de sangue que mostram como você reage ao glúten pode agora dar negativo, porque você estava sem comer alimentos com glúten.
Não espere muito para ir ao médico, pois se o intestino delgado curar, uma biópsia pode não ser exata. Logo, não demore para consultar um médico.
Antes de qualquer atitude, não deixe de consultar um médico.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Criança Diabética na Escola

Me mudei recentemente para São Bernardo do campo, e como sempre acontece... mudanças geram ansiedade, glicemias altas, buscas pelo melhor médico, melhor tratamento, melhor escola... e como ano que vem a Gi vai para o primeiro ano..estou em busca da melhor escola para ela..que se adapte melhor as suas necessidades... achei interessante compartilhar com vocês esssa matéria que encontrei nas minhas buscas diárias por informação na internet...

Adaptando Pais e Filhos

Entre os meses de fevereiro e março, as escolas brasileiras dão início ao seu período letivo e, com ele, aumenta a ansiedade dos pais que tem filhos com diabetes freqüentando as salas de aula. A adaptação é o primeiro obstáculo da família. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com a situação? A oscilação dos níveis de glicemia na criança que tem diabetes pode acontecer como reflexo dessa adaptação. Nesse sentido, cabe aos pais tomar a frente da situação, esclarecendo dúvidas dos profissionais da escola para que se crie um ambiente positivo e sem discriminação. O ambiente escolar favorece o desenvolvimento saudável da criança com diabetes, oferecendo-lhes as mesmas oportunidades daquelas sem a doença. Para alguém que já tem certos limites e obrigações, criar outros (como adiar a ida à escola) é mais prejudicial.

Os Primeiros Obstáculos

A preocupação-chave dos pais é se a escola tem condições de cuidar de uma criança que requer cuidado especial. Saber qual é a real infra-estrutura da escola para receber o seu filho é fundamental. O primeiro passo é comunicar à diretora e aos professores da escola que o seu filho tem diabetes. Em geral, os pais são “experts” no assunto e já chegam orientados pelo endocrinologista da criança. O médico deve enviar à escola uma receita com o esquema básico de insulinização, a necessidade de exames de glicemia capilar e a alimentação recomendada. A maior arma dos pais é a informação: Esconder não é uma boa alternativa. Deve-se lembrar que, se os profissionais da escola puderem ser orientados pelos pais a terem uma postura adequada, sem discriminação, todos encararão a situação de forma normal.

De Olho na Hipoglicemia e na Hiperglicemia

Transpiração excessiva, palidez, mal-estar, tonturas e desmaios. Esses são os principais sintomas de hipoglicemia, que podem aparecer devido a erro na medicação, atraso em se alimentar ou muito exercício físico sem monitorização. Também é necessário orientar aos profissionais da escola quanto às aulas de educação física: Antes de iniciar o exercício, é bom medir a glicemia. Se normal ou baixa, dar um copo de suco de laranja ou alguma coisa para comer, já que durante o exercício a criança pode ter uma hipoglicemia. O professor deve estar atento em relação às queixas de uma criança com diabetes. No caso de a glicemia estar elevada (hiperglicemia), o mais prudente é comunicar à família. Se houver a necessidade de aplicação de insulina na escola (o que não é comum), ou um familiar vai até a escola ou um funcionário da escola o faz. Com a glicemia alta é bom o aluno ir para casa. Se a criança faz as suas refeições na escola, é preciso avisar quanto as suas restrições, principalmente em relação aos açúcares, que devem ser substituídos por adoçante.

Dicas aos Pais em Ambiente Escolar:

1) Antes do início das aulas, converse com orientadores, professores (em especial com o professor de educação física) e merendeira da escola para dar informações sobre o diabetes e sobre os cuidados necessários para um bom controle glicêmico.

2) Uma das dicas é o uso do “Cartão do Diabetes”, que pode ser fornecido pelo endocrinologista (também está disponível no site www.diabetes.org.br).

3) É importante deixar à mão dos profissionais da escola os telefones de contato dos pais e do médico para qualquer emergência.

4) Deixar material informativo sobre o diabetes, principalmente sobre os sintomas de hipoglicemia.

5) Manter, na mochila da criança, a carteirinha do plano de saúde e o contato do médico.

6) Saber com o médico que atende a criança sobre a necessidade de tomar insulina na escola e informar-se junto à instituição se há um profissional apto a aplicá-la.

7) Descrever aos profissionais da escola o comportamento da criança durante uma crise de hipoglicemia. Ressalte que cada criança apresenta um conjunto de sinais característicos: umas ficam sonolentas, outras agitadas, ou podem ficar pálidas e até “estranhas”.

8) Alerte também sobre as queixas da criança, que devem ser levadas a sério e não vistas como subterfúgios para sair da classe.

9) Lembrem-se que há a necessidade de as suas instruções serem as mais claras e objetivas possíveis.

10) Os pais precisam estar sempre disponíveis para esclarecer quaisquer informações.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DIA MUNDIAL DO DIABETES!!!!!!!

VAMOS JUNTOS LUTAR POR ESSA CAUSA...VALE A PENA!!!!!!!!









alguns esclarecimentos

Bom dia à todos meus seguidores e amigos....fiquei meio afastada durante um bom tempo, não foi por acaso...estive ausente por motivos de saúde, dias estes que não foram nada fáceis...ser mãe de um docinho e estar de cama é bem complicado....
Graças à Deus a Giovana esteve bem durante todo esse tempo em que eu estive doente...alguns episódios de hipoglicemia, mais nada fora do normal.....
Agora estou de volta a todo vapor....com muitas novidades....
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