sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Criança Diabética na Escola

Me mudei recentemente para São Bernardo do campo, e como sempre acontece... mudanças geram ansiedade, glicemias altas, buscas pelo melhor médico, melhor tratamento, melhor escola... e como ano que vem a Gi vai para o primeiro ano..estou em busca da melhor escola para ela..que se adapte melhor as suas necessidades... achei interessante compartilhar com vocês esssa matéria que encontrei nas minhas buscas diárias por informação na internet...

Adaptando Pais e Filhos

Entre os meses de fevereiro e março, as escolas brasileiras dão início ao seu período letivo e, com ele, aumenta a ansiedade dos pais que tem filhos com diabetes freqüentando as salas de aula. A adaptação é o primeiro obstáculo da família. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com a situação? A oscilação dos níveis de glicemia na criança que tem diabetes pode acontecer como reflexo dessa adaptação. Nesse sentido, cabe aos pais tomar a frente da situação, esclarecendo dúvidas dos profissionais da escola para que se crie um ambiente positivo e sem discriminação. O ambiente escolar favorece o desenvolvimento saudável da criança com diabetes, oferecendo-lhes as mesmas oportunidades daquelas sem a doença. Para alguém que já tem certos limites e obrigações, criar outros (como adiar a ida à escola) é mais prejudicial.

Os Primeiros Obstáculos

A preocupação-chave dos pais é se a escola tem condições de cuidar de uma criança que requer cuidado especial. Saber qual é a real infra-estrutura da escola para receber o seu filho é fundamental. O primeiro passo é comunicar à diretora e aos professores da escola que o seu filho tem diabetes. Em geral, os pais são “experts” no assunto e já chegam orientados pelo endocrinologista da criança. O médico deve enviar à escola uma receita com o esquema básico de insulinização, a necessidade de exames de glicemia capilar e a alimentação recomendada. A maior arma dos pais é a informação: Esconder não é uma boa alternativa. Deve-se lembrar que, se os profissionais da escola puderem ser orientados pelos pais a terem uma postura adequada, sem discriminação, todos encararão a situação de forma normal.

De Olho na Hipoglicemia e na Hiperglicemia

Transpiração excessiva, palidez, mal-estar, tonturas e desmaios. Esses são os principais sintomas de hipoglicemia, que podem aparecer devido a erro na medicação, atraso em se alimentar ou muito exercício físico sem monitorização. Também é necessário orientar aos profissionais da escola quanto às aulas de educação física: Antes de iniciar o exercício, é bom medir a glicemia. Se normal ou baixa, dar um copo de suco de laranja ou alguma coisa para comer, já que durante o exercício a criança pode ter uma hipoglicemia. O professor deve estar atento em relação às queixas de uma criança com diabetes. No caso de a glicemia estar elevada (hiperglicemia), o mais prudente é comunicar à família. Se houver a necessidade de aplicação de insulina na escola (o que não é comum), ou um familiar vai até a escola ou um funcionário da escola o faz. Com a glicemia alta é bom o aluno ir para casa. Se a criança faz as suas refeições na escola, é preciso avisar quanto as suas restrições, principalmente em relação aos açúcares, que devem ser substituídos por adoçante.

Dicas aos Pais em Ambiente Escolar:

1) Antes do início das aulas, converse com orientadores, professores (em especial com o professor de educação física) e merendeira da escola para dar informações sobre o diabetes e sobre os cuidados necessários para um bom controle glicêmico.

2) Uma das dicas é o uso do “Cartão do Diabetes”, que pode ser fornecido pelo endocrinologista (também está disponível no site www.diabetes.org.br).

3) É importante deixar à mão dos profissionais da escola os telefones de contato dos pais e do médico para qualquer emergência.

4) Deixar material informativo sobre o diabetes, principalmente sobre os sintomas de hipoglicemia.

5) Manter, na mochila da criança, a carteirinha do plano de saúde e o contato do médico.

6) Saber com o médico que atende a criança sobre a necessidade de tomar insulina na escola e informar-se junto à instituição se há um profissional apto a aplicá-la.

7) Descrever aos profissionais da escola o comportamento da criança durante uma crise de hipoglicemia. Ressalte que cada criança apresenta um conjunto de sinais característicos: umas ficam sonolentas, outras agitadas, ou podem ficar pálidas e até “estranhas”.

8) Alerte também sobre as queixas da criança, que devem ser levadas a sério e não vistas como subterfúgios para sair da classe.

9) Lembrem-se que há a necessidade de as suas instruções serem as mais claras e objetivas possíveis.

10) Os pais precisam estar sempre disponíveis para esclarecer quaisquer informações.

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