sábado, 24 de março de 2012

Público prestigia a abertura do 15º Congresso da ADJ

Uma pena que não deu certo de ir...
Parabéns aos organizadores!!!!!

Cerca de 120 pessoas estiveram presentes  à abertura do 15. Congresso da ADJ, no sábado (24), na sede da APCD-SP (Associação Paulista dos Cirurgiões Dentista). Na oportunidade, Carlos José Augusto da Costa, presidente da ADJ, agradeceu a participação das autoridades presentes e entidades parceiras. Discorreu um breve relato histórico da trajetória de existência da entidade, desde sua criação a partir da mobilização por alguns pais até a associação nos moldes de hoje, com suas propostas e trabalhos, incluindo a instituição de programas para  melhor alcançar a adesão dos profissionais de saúde.
Costa falou, ainda, da evolução que ocorreu na área de diabetes, evidenciando que “com esse intuito iniciamos o Congresso certos de que todos que por aqui passarem estarão frente às mais recentes informações e novidades”.
Participaram da mesa principal de abertura dos trabalhos: Nelson Ferreira Levy, representando o presidente da Fiesp , Paulo Skaf; Patrícia Sampaio Chueiri, do Departamento de Atenção Básica à Saúde ; Athenê Maria de Marco Mauro, da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo; e Domingos Malerbi, Sociedade Brasileira de Diabetes.
“Devido o envelhecimento natural da população, este Congresso se reveste de uma importância ímpar, principalmente por ser aberto ao público para maior divulgação sobre diabetes”, destacou Levy. Patrícia em sua fala enfocou a relevância da parceria sociedade civil e governo, tópico também reforçado por Athenê lembrando que o próprio Ministro da Saúde , Padilha, acredita na ação intersetorial para que o poder público possa atuar junto à população. “Esse é o único evento feito por pacientes para pacientes e também por isso a SBD sente-se honrada de estar aqui presente”, disse Malerbi, destacando o projeto “Educando Educadores”, em parceria com a ADJ que visa gerar conteúdo, incluindo captação de recursos para esse projeto que em 4 anos já levou a informação para 650 profissionais do Brasil e exterior.
O 15º Congresso da ADJ acontecerá nos dias 24 e 25 de março, na Rua Voluntários da Pátria, 547, no bairro de Santana, em São Paulo.
Autor: Zulmira Felicio
Fonte: ADJ Diabetes Brasil

quinta-feira, 22 de março de 2012

Congresso da ADJ - Acontecerá no Próximo Final de Semana - Não Perca!!!

Congresso da ADJ - Acontecerá no Próximo Final de Semana - Não Perca!!!
O 15º Congresso da ADJ acontecerá nos dias 24 e 25 de março, na Rua Voluntários da Pátria, 547, no bairro de Santana, em São Paulo.
O tema central do evento de 2012 é Diabetes e Qualidade de Vida - Prevenir e Conviver.
A participação é totalmente gratuita e aberta a comunidade em geral.
Além das palestras, os participantes poderão fazer gratuitamente testes de glicemia e colesterol, aferir sua pressão arterial, hidratar seus pés, avaliar sua saúde bucal e muito mais.

Para participar basta comparecer ao local e data do evento.

Acesse a Programação Completa - Clique Aqui
Autor: Debora Gisele Leoni - Jornalista
Fonte: ADJ Diabetes Brasil

Cura para diabetes 1? Pâncreas artificial é aprovado para testes

Achei muito interessante este post e resolvi compartilhar com vcs... estamos na torcida para que dê tudo certo... que venha o pâncreas artificial!!!!

A doença diabetes mellitus tipo 1, caracterizada pela incapacidade do pâncreas em produzir insulina, torna o paciente “preso” pelo resto da vida a tratamentos para suprir essa deficiência, tendo que checar várias vezes por dia seus níveis de insulina.
A doença é aparentemente incurável. Para resolvê-la, só mesmo um novo pâncreas. Mas pode ser um artificial. E é isso que pesquisadores da Universidade de Virgínia (EUA) desenvolveram.
O grande incômodo do portador de diabetes é justamente o monitoramento constante dos níveis de açúcar no sangue. Por essa razão, o que os cientistas americanos conceberam foi um aparelho que faz essa regulagem automaticamente.
O dispositivo já foi testado, e com sucesso: na Itália e na França, oito pacientes usaram o equipamento enquanto passavam uma noite no hospital, por precaução. Mas não foi necessária nenhuma intervenção dos médicos: o pâncreas artificial deu conta de manter a glicose do sangue nos níveis corretos, sem nenhuma ajuda.
Pensando na praticidade, os pesquisadores desenvolveram uma máquina leve, portátil e de fácil manuseio. O monitor dos níveis, que deve servir apenas para verificação se tudo estiver funcionando corretamente, é um smartphone reconfigurado, fácil de operar, e que cabe nas mãos do paciente.
Os cientistas estão otimistas quanto à continuidade do projeto. Dentro de seis semanas, pacientes nos EUA também devem passar por experimentos, e o objetivo é simular de forma mais precisa a vida real de um portador usando o pâncreas artificial. [ScienceDaily]
Fonte: Hypescience

Projeto prevê profissionais em escolas para atender crianças com diabetes

Assistam esta reportagem exibida hoje na Record, falando sobre o "Projeto prevê profissionais em escolas para atender crianças com diabetes"




quarta-feira, 21 de março de 2012

Nick Jonas falando sobre o seu diabetes



Vendo este vídeo com a Giovana, pude mostrar à ela, que o Diabetes não escolhe cor, sexo, nível social, profissão... qualquer um pode vir a ter esta disfunção... o que não podemos é deixar que isto nos paralise... temos que seguir em frente, buscando sempre os melhores meios para se manter controlado e sem complicações..e aí, é só curtir à vida e viver feliz!!!! 

Não é nada fácil para uma mãe, ouvir a sua filha de 6 anos questionando pq só ela tem Diabetes na família...pq ela tem que levar 8 picadas nos dedinhos todo dia... pq tem que levar picadas nos braços, barriga, bumbum, pelo menos umas 3 vezes por dia... e dizer chorando que odeia ter Diabetes, quando fica muito mal em suas crises de hipoglicemia... mais sei que existe um Deus infinitamente maior do que todas essas nossas angústias... e que apesar de tudo nos dá força e nos sustenta para seguirmos firmes e acreditar que se for da vontade Dele.. teremos à cura... e enquanto ela não chega... temos diversos meios para continuarmos caminhando... 


Dulcinéia (mãe da Gigi)
http://www.youtube.com/watch?v=bMOaaanRiyU&feature=share 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Novas experiências são sempre bem vindas

Achei interessante compartilhar com vocês, o post publicado pelo Marcio Alexandre Pereira no seu blog Vida Doce, Doce Vida, sobre a publicação do seu livro. Vale a pena conferir, é sempre bom escutarmos relatos de quem já convive à tanto tempo com o Diabetes. 
Parabéns Marcio Alexandre Pereira pelo livro!!!!


A diabetes por um diabético

Nesta ultima semana foi lançado meu livro, “Memórias com açúcar” e gostaria de relatar a vocês um pouco do que foi a realização deste projeto em minha vida. A ideia teve inicio em outubro de 2010. Sem nenhuma pretensão comecei a escrever sobre minhas experiências com diabetes neste blog. Minha surpresa foi muito grande quando muita gente de vários lugares começou a acessá-lo. Em pouco tempo comecei a ter retorno de algumas destas pessoas sugerindo a criação de um livro a respeito devido toda  minha experiência com a diabetes. No começou achei bobagem já que escrever um livro não é uma atividade fácil. Porém, no feriado da Proclamação da Republica, 15 de novembro do mesmo ano, fui para Salvador, Bahia para realização de um trabalho e nesta viagem fui com um colega da mesma empresa, o senhor Marcelo Fernandez. Comentei com o Marcelo que tambem estava acompanhando  este blog sobre os vários comentários a respeito da criação do livro e a minha falta de crença em conseguir realizar este projeto em  minha vida. Ele tentou com vários argumentos me  convencer de que a ideia era excelente e que não seria uma tarefa tão difícil como eu estava imaginando. Depois de várias conversas com ele e com outras pessoas decidi ao menos tentar e tomei a decisão de ir em frente.
Dividi meu tempo entre um TCC de uma pós-graduação que eu estava fazendo e escrever o livro. Quando terminei o TCC mergulhei de vez na construção do livro.
Já com ao texto planejado e definido iniciei a difícil missão de encontrar uma editora que atendesse o meu projeto e que fosse acessível financeiramente. Estive envolvido com três boas editoras que incentivam um escritor como eu, iniciante e sem experiência na arte de escrever. Foi depois de varias conversas e pesquisas que decidi pela que melhor se adequou ao que eu procurava, a editora Baraúna.
Vieram as revisões, escolha de capa, acertos e o resultado esta ai, disponível aos amigos diabéticos e porque não uma grande realização pessoal.

O livro é simples e de facíl leitura. Retrata cada fase da minha vida. Temos por exemplo, uma narração muito emocionante de minha mãe no momento da descoberta da doença, e as nossas peregrinações por vários hospitais nunca época onde a diabetes era desconhecida até pela classe médica, os problemas e as alegrias da infância, a conscientização da doença, as descobertas da adolescência, a vida adulta, a concretização do sonho de ser pai, enfim,  todas as fases relacionadas a algo sobre diabetes.
Solicitei também as pessoas mais ligadas a mim que escrevessem um depoimento do que é viver com uma pessoa diabética. A mudança e os impactos em suas vidas, tudo escrito de uma forma que faz com que as pessoas diabéticas ou seus parentes percebam que por mais que as dificuldades apareçam a vida sempre vale a pena e é por isso que temos que lutar contra a diabetes sem medos e sem desespero, mostrando que temos muitos aliados.
As pessoas com diabetes ou principalmente os pais destes diabéticos que tiverem a oportunidade de adquirir este livro provavelmente terão um leitura legal e muitos vão se identificar com o meu caso e com os meus problemas já que temos algo em comum. Acima de tudo, a grande ideia do livro é mostrar que a diabetes é uma doença perigosa mas que é possível vencê-la sem dramas e sem a criação de fantasmas, algo comum que as vezes pode ser passado em blogs e redes sociais espalhadas pela internet. Já as pessoas que não tem relacionamento com a diabetes poderão ganhar mais conhecimento da doença e desmistificar um pouco este tema tão comum, mas tão ignorado.
 Juro a todos que minha intenção não é ser um escritor famoso e me tornar milionário com a venda de livros principalmente porque seria muita pretensão minha e afinal de contas estou feliz com o meu trabalho e minha forma de “ganha pão”. O que esta sim valendo a pena é se sentir recompensado por  escrever um pouco da minha experiência com algo que sempre esteve comigo todos estes anos e ver que muitas pessoas podem encontrar nele uma ajuda na convivência com esta doença.

Aqueles que sentirem vontade o livro pode ser solicitado pelo e-mailmemorias_com_acucar@hotmail.com ou diretamente na editora Baraúna, no site http://www.livrariabarauna.com.br/memorias-com-acucar.html
Dulcinéia ( mãe da Gigi)

Boas notícias!!!!!

Hoje estou muito feliz e, não podia deixar de compartilhar com vcs...
Fomos à mais uma consulta com o  endocrinologista, levei para ele todos os exames da Giovana, graças à Deus, tudo NORMAL.. glicada, triglicéries, colesterol, exames do rim, exames de urina e hemograma.... muita satisfação eu senti quando ouvi isso da boca do médico... uma imensa sensação de alegria pelo dever cumprido... 
Não foi nada fácil.. colocar tudo no lugar, me custou várias noites de insônia, muitas Hipos, tive que ter muita paciência, mais que bom que no fim deu tudo certo.
Vamos continuar com a Lantus de manhã, a contagem está ótima, está dando super certo... agora é só aguardar a próxima glicada em junho.. e esperamos que daqui em diante tudo corra bem e dentro da normalidade...


Dulcinéia (mãe da Gigi)

sábado, 17 de março de 2012

A difícil e complexa tarefa...cuidar de um docinho...

Resolvi escrever sobre este tema, pois estas últimas semanas tenho passado alguns apuros com a minha princesinha Giovana, estamos mudando o horário de aplicação da insulina Lantus, à pedido do endocrinologista, passando à aplicar pela manhã, pois já algum tempo aplicávamos à noite. Segundo o Doutor João, o melhor horário no caso de crianças é pela manhã, obtendo assim um melhor resultado.
Confesso que pensei em desistir... muitas hipos...muitas mesmo.. graças à Deus, conseguimos passar por todas sem intervenções drásticas. Teve um dia dela ter uma hipo de 26 e por muito pouco não desmaiou... outro dia fomos fazer exames de rotina, e no laboratório teve que ser encaminhada para sala de repouso com 33 de glicemia..uma correria... mais graças à Deus tudo vem se encaixando... diminuímos algumas doses, nos adaptamos aos horários.. e a glicemia dela têm ficado muito boa no geral.
Cuidar de um docinho, exige de nós muita paciência.. muita calma.. e muito pulso firme.. pois as vezes somos tentados à ceder aos pedidos deles e aí já viu né...com certeza podemos ter uma surpresinha na hora de fazer um dextro.
Temos que nos acostumar à acordar nas madrugadas, para realizar dextros, e se preciso for dar algo para corrigir, aprendemos a conhecê-los melhor... muitas vezes somente por um olhar da Giovana, ou mesmo uma frase, já sei como está a glicemia dela..
Vivemos um dia de cada vez... nunca um dia é igual ao outro...
Ainda temos que cuidar da alimentação, para que seja bem balanceada, contar carboidratos, fazer contas, e ter o cuidado de não errar para não aplicar insulina demais, ou de menos.. 
Realmente a tarefa de cuidar de um docinho é bem complexa, ao contrário do que muitos pensam...só passando para saber, envolvem várias questões e hoje lendo um pouco sobre isso na internet, achei muito interessante este post que resolvi compartilhar com vocês.


O tratamento do diabetes juvenil é fácil?


 o tratamento não é fácil: ao contrário do que muitos pensam (inclusive profissionais de saúde), confundindo o tratamento do Diabetes tipo 1 com o do tipo 2 (relativamente fácil), o tratamento preventivo do Diabetes Juvenil (tipo 1) não é fácil, e não está acessível à maioria dos pacientes pertencentes às famílias carentes; 

pelo contrário: é critico, intensivo e dependente de multi-cuidados diários em casa, incluindo a dependência diária à dieta rigorosa e restritiva; aos exercícios físicos programados e às injeções de insulina sintética, dada a falência do pâncreas; 

o que é pior: se torna menos exeqüível, ou melhor dizendo,inexeqüível quando não conta com apoio externo, principalmente no caso de pacientes pertencentes a famílias carentes - desprovidas de toda ordem de recursos para o custeio e o manejo diário em casa desse tratamento (sobretudo em razão do custo elevado e da exigência de dedicação integral); 

para exemplificar a criticidade do manejo diário em casa:

 se for administrada uma dose de insulina um pouco menor do que a necessária, não haverá nenhum efeito; 

se for administrada uma dose de insulina um pouco maior do que a necessária, poderá haver a deflagração de uma crise de hipoglicemia; levar ao coma diabético, e até ocasionar a morte do paciente; 

se for administrada somente insulina, e em doses crescentes - deixando de lado a dieta rigorosa e restritiva, assim como a prática regular de exercícios físicos - haverá o risco de o organismo tornar-se resistente à ação de insulina, tornando o controle preventivo extremamente difícil. 

contribuem também para essa criticidade as crises de hipoglicemia ou hiperglicemia, às quais o paciente está exposto diariamente: 

 essas crises, quando não-agudas, são precursoras das complicações graves, ou seja das doenças associadas ao Diabetes Juvenil (tipo 1) (ex. cegueira, falência dos rins, mutilação dos membros inferiores;problemas cardiovasculares) que, por sua vez exigem internações e re-internações freqüentes, tratamento de alta complexidade (p.ex. hemodiálise, laserterapia) e altos custos, culminando com incapacitações e morte prematura do paciente; 

 essas crises, quando agudas, podem gerar seqüelas gravíssimas, como paralisia cerebral ou provocar o óbito. 

Reportagem sobre crianças com diabetes nas escolas

Entrevista com Carolina Lima Nicole Lagonegro e  Sarah Rubia Baptista... 


Escolas não sabem lidar com a diabete

  • 16 de março de 2012 |

MARIANA LENHARO
Quando começou a frequentar a escola, com 1 ano, Julia Ehrhard tinha acabado de receber o diagnóstico de diabete. A escola, a princípio, concordou em participar dos cuidados especiais com a menina, que hoje tem 5 anos. Mas a mãe dela, a arquiteta Carolina Lima Fernandes Ehrhardt, notou que a filha sempre voltava das aulas com níveis incompatíveis de glicemia.
Constatou que os funcionários não seguiam suas orientações e até deixavam a garota repetir o lanche. Julia, assim como centenas de crianças diabéticas do País, precisa de uma série de cuidados, como medições frequentes de glicemia, aplicações diárias de insulina e controle rigoroso da alimentação.
A situação é ainda mais importante no caso das escolas integrais, cada vez mais comuns, em que os alunos passam muito tempo no local. Mas não é fácil, dizem os pais, encontrar escolas que aceitem dividir com a família o controle da doença.
“A gente vê um grande medo de se tornar responsável pelo controle desse aluno. Normalmente, a mãe acaba indo à escola na hora do intervalo, mede a insulina, dá o lanche”, diz a nutricionista Maria Izabel Homem de Mello, da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ). A endocrinopediatra Denise Ludovico observa que, mesmo se a criança não precisar medir a glicemia nas aulas, o colégio tem de redobrar a atenção e verificar qualquer sinal de hipoglicemia, que pode levar ao coma. Além disso, deve avisar aos pais sobre lanches diferentes.

A família do garoto Igor Nunes Freires, de 9 anos, conta que também enfrentou dificuldades. Quando foi diagnosticado com a doença, aos 7 anos, sua mãe, Sarah Rubia Nunes Baptista, explicou à escola a nova rotina. A professora que, no início anotava os valores da glicemia no intervalo, com o tempo deixou de fazê-lo. Nas ocasiões em que Igor precisava receber insulina, Sarah tinha de ir ao colégio.
Com o tempo, a professora de Igor passou a achar que os frequentes pedidos para ir ao banheiro eram mera desculpa para não fazer a tarefa. “Ele dizia que era uma sessão de tortura ter que ficar segurando o xixi enquanto prestava atenção”, diz a mãe. Um dos sintomas da diabete é justamente ter muita sede e mais vontade de urinar. Além disso, como a escola proibia celulares, Igor era impedido de avisar sua mãe sobre alterações de glicemia.
Para evitar problemas como esses, os especialistas recomendam que, antes de matricular a criança, os pais conversem com a coordenação e verifiquem a disposição em colaborar. Mesmo quando a criança adquire certa autonomia e aprende a medir a glicemia – o teste é feito por um aparelho portátil – é tarefa de um adulto fazer as contas para verificar a quantidade de insulina a ser injetada, levando em consideração a quantidade de carboidrato ingerida a cada refeição.
Hoje, tanto Julia quanto Igor encontraram, finalmente, escolas que dão suporte às necessidades trazidas pela diabete. O colégio novo de Igor, por exemplo, aproveitou o caso para explicar aos alunos sobre a doença. “Houve aceitação da turma toda. Eles sabiam o que era, isso foi importante para evitar preconceitos”, conta Sarah. A nova escola de Julia também abraçou a causa: a própria professora se encarrega de medir a glicemia.
Já a professora Nicole Lagonegro, mãe de Maria Vittoria, de 8 anos, teve sorte ao escolher a escola da filha. “Disseram que tinham outras crianças com restrição alimentar e que fariam de tudo para ajudar”, elogia. A professora assumiu a função de controlar a glicemia e aplicar a insulina. Na hora do lanche, as crianças comem dentro da sala para que haja mais controle e só depois vão para o pátio.

sexta-feira, 16 de março de 2012

A Páscoa e o Diabetes



Como estamos nos aproximando da páscoa, achei interessante colocar um post sobre chocolates diet.. existem muitas dúvidas, se devemos ou não dar chocolates diet para nossos filhos diabéticos... Por não terem açúcar, nos parece ser mais apropriado, mais não é bem assim.. eles também têm CHO e muita gordura... vamos ler o post e saber mais sobre esse tema...


Chocolate Diet: Cautela na Hora da Escolha

A menos de um mês da Páscoa, ovos de chocolate enfileirados nas lojas e supermercados disputam a atenção do consumidor. São diversos tamanhos, cores e marcas, uma mais convidativa que a outra, exigindo muita força de vontade de quem não pode ou evita comer chocolate. A nutricionista Maristela Bassi Strufaldi alerta que quem tem diabetes não deve exagerar no consumo. Mesmo com ovos diet.
Redação do Site da ADJ: Os chocolates diet são uma saída para quem tem diabetes?
Maristela Bassi Strufaldi: Não necessariamente. Eles são mais ricos em gordura e devem ser consumidos, como os chocolates convencionais, em quantidades moderadas e paralelo a uma alimentação balanceada.

Redação do Site da ADJ: Existe uma quantidade recomendada?
Maristela Bassi Strufaldi: Não, porém estudos sugerem o consumo (por dia) de 30g para as crianças e máximo de 50g para os adultos. É importante destacar que o consumo diário do chocolate não é indicado, uma vez que se trata de um alimento rico em gordura, fator que pode favorecer o aumento de peso e alterar o controle glicêmico.

Redação do Site da ADJ: O que a pessoa com diabetes deve ter em mente na hora de comprar um ovo de páscoa diet? Ela deve ficar atenta a que informações do rótulo?
Maristela Bassi Strufaldi: Na hora da compra, é fundamental que o consumidor observe a quantidade de gorduras totais do produto, devendo optar pelas versões com menores teores, principalmente do tipo saturada. Além disso, para aqueles que praticam contagem de carboidratos, é importante levar em conta a quantidade de carboidratos, adequando-a ao seu plano alimentar.

Redação do Site da ADJ: No caso de hipoglicemia, quem tem diabetes pode ingerir chocolate?
Maristela Bassi Strufaldi: Não é uma boa opção. Isso porque, nesse caso, é fundamental que a glicemia seja “corrigida”, ou seja, elevada rapidamente e a gordura do chocolate retarda essa elevação. Nestas situações, o mais indicado é utilizar fontes de carboidrato de rápida absorção, como é o caso de 1 colher (sopa) de açúcar, ou 3 balas ou150ml de suco de laranja ou de refrigerante comum - não diet, zero ou light.

Redação do Site da ADJ: Quais os benefícios do chocolate diet? E do chocolate comum?
Maristela Bassi Strufaldi: Ambos são fontes de polifenóis, antioxidantes naturais presentes no cacau e que trazem benefícios à saúde. Estudos atuais, não conclusivos, sugerem que esses antioxidantes, mais presentes no chocolate amargo, combatem os radicais livres, retardando o envelhecimento e ajudando a diminuir os níveis de LDL (o mau colesterol) no sangue. Além disso, existe ateobromina, uma substância estimulante que age tanto no sistema nervoso central como no sistema muscular, melhorando o funcionamento dos vasos sanguíneos e favorecendo a saúdecardiovascular. Essa substância, junto com a tiramina, estimula os neurônios, melhorando também o raciocínio. Já a presença de feniletilamina estimula a produção de serotonina, promovendo bem-estar e aliviando a tensão.

Redação do Site da ADJ: Quais os malefícios?
Maristela Bassi Strufaldi: O chocolate se torna um malefício quando se trata do chocolate tradicional (ao leite) e do chocolate branco. Isso porque as gorduras saturadas do leite e a gordura vegetal hidrogenada, ao serem acrescentadas no processo de fabricação, elevam muito seu poder calórico, além de serem maléficas à saúde cardiovascular. Destaca-se também que o alto valor calórico (proveniente das gorduras) favorece o ganho de peso, a elevação da glicemia e, no caso das crianças, distúrbios gastrintestinais, como flatulência e diarréia. Isto ocorre porque os chocolates diet contêm polialcoois (sorbitol ou manitol) em sua composição, que, por serem absorvidos mais lentamente, desencadeiam estas reações.



Autor: Pablo de Moraes
Fonte: ADJ
http://www.adj.org.br/site/noticias_read.asp?id=715&tipo=4 




Desenho do Caillou falando sobre Diabetes Tipo 1



Achei muito interessante... vale a pena colocar para a criançada assistir.
http://www.youtube.com/watch?v=Jjn5v7D7Cg4&feature=share

segunda-feira, 12 de março de 2012

Usando o Glucagon (GlucaGen)

Depois de várias crises de Hipoglicemia, que a Giovana teve estes últimos dias...resolvi compartilhar com vocês, um vídeo feito pela Nicole Lagonegro, mãe da doce Vittoria, explicando como usar o Glucagon em caso de hipoglicemia severa.. nós responsáveis por docinhos... temos que saber utilizar para uma possível emergência.. pois não estamos livres... Essa semana que passou eu quase precisei..graças à Deus, foi um quase... a glicemia da Giovana chegou a 26 muito rápido e como ela ficou muito molinha, pensei que ia desmaiar... mais conseguimos reverter o quadro e não foi preciso aplicar o Glucagon. 

Estamos ajustando doses de Lantus, pois a Giovana tomava À noite e passamos para de manhã, e agora já diminuímos 4 unidades.. é meio complicadinho esse ajuste..mais se é para o bem da Gi, vamos até o fim...

Dulcinéia (mãe da Gigi)




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