segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Informações sobre a Insulina Inteligente (SmartInsulin)

Uma amiga minha do orkut, a cris oliveira, me perguntou hoje se eu sabia algo à respeito da insulina inteligente... 
Eu não tinha escutado nada à respeito ainda... e pesquisando encontrei esse artigo... muito interessante... tomara que dê certo, os diabéticos vão agradecer esse avanço na tecnologia... 
A Insulina Inteligente (SmartInsulin), que está em fase de testes pré-clínicos, foi desenvolvida para agir somente quando o nível de glicose subir. Isto é, quando a glicemia da pessoa estiver baixa a Insulina Inteligente fica inativa, mas quando a glicemia chegar a um certo limite (subir) a Insulina Inteligente começa a agir. Segundo os pesquisadores, a Insulina Inteligente substituiria tanto a insulina lenta (basal) quanto a rápida (bolus). Seria necessário aplicar apenas uma vez ao dia, e a Insulina Inteligente agiria na quantidade certa conforme a necessidade.
Os engenheiros da SmartCell, Inc. desenvolveram a Insulina Inteligente ligando a insulina a um polímero biodegradável. Este polímero contém “moléculas de ligação” que mantém a insulina inativa até que a glicose suba. Então, ao subir, a insulina é liberada na corrente sanguínea.
Os pesquisadores relatam resultados muito positivos em animais com diabetes. Em experimento, os animais, usando monitor contínuo de glicose, foram injetados a Insulina Inteligente e após injetados açúcar, simulando uma refeição. Pôde-se verificar com isso que a Insulina Inteligente é “capaz de sentir” e se adaptar a flutuações glicêmicas, e liberar insulina quando preciso.
O presidente da empresa, Todd Zion, diz que a formula que desenvolveram é dirigida a permitir que portadores de diabetes possam atingir ótimo controle glicêmico, evitando flutuações glicêmicas e hipoglicemias severas.
Kevin Gault. New type of insulin could be a breakthrough. Countdown to a cure, Juvenile Diabetes Research Foundation International (JDRF), New York, pp. 20-21, Spring 2009
Fonte:
Diet Blog - Diabetes Sem Fronteiras :  http://blog.adj.org.br
Nota Portal Diabetes :
Até agora as experiências com a insulina inteligente se limitaram a roedores e porcos; estes últimos são importantes devido ao fato de apresentam casos de diabetes com reações similares às dos humanos. Nas provas se obtiveram respostas positivas ao medicamento, sendo que nos próximos dois anos se realizarão provas clínicas com humanos.
A diabete é uma das principais causas de morte no mundo: ainda que a Insulina Inteligente salvasse muitos pacientes, ainda falta cerca de uma década para que desfrutemos de seus benefícios.

Quem quiser acompanhar maiores informações a respeito da mesma, pode acessar : http://www.smartinsulin.com ( em inglês )


sábado, 19 de novembro de 2011

O Glúten e sua relação com o Diabetes parte 2

Doença Celíaca


É uma intolerância permanente, isto é, por toda a vida, ao glúten. O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
A doença celíaca ocorre em pessoas com tendência genética à doença. Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nas pessoas adultas.
Quais são os sinais mais comuns da doença?
Podem variar de pessoa a pessoa, porém os mais comuns são:
Diarréia crônica (que dura mais do que 30 dias)
Prisão de ventre;
Anemia;
Falta de apetite;
Vômitos;
Emagrecimento;
Atraso no crescimento;
Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;
Distensão abdominal (barriga inchada);
Dor abdominal;
Perda de peso ou pouco ganho de peso;
Osteoporose.
Como a doença celíaca é diagnosticada?
Os exames de sangue são muito utilizados na detecção da doença celíaca. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico. A doença celíaca deve ser confirmada encontrando-se certas mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia (Um instrumento flexível como uma sonda é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido).
Qual é o tratamento?
O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.
O que é dermatite herpetiforme?
É uma variante da doença celíaca, onde a pessoa apresenta pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam ( são sempre simetricas, aparecendo principalmente nos ombros, nádegas, cotovelos e joelhos). Também exige uma alimentação sem glúten por toda a vida.
Quais são os alimentos permitidos para quem tem a doença celíaca?

• Cereais: arroz, milho.
• Farinhas: mandioca, arroz, milho, fubá, féculas.
• Gorduras: óleos, margarinas.
• Frutas: todas, ao natural e sucos.
• Laticínios: leite, manteiga, queijos e derivados.
• Hortaliças e leguminosas: folhas, cenoura, tomate, vagem, feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, cará, inhame, batata, mandioca e outros).
• Carnes e ovos: aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar.

Cuidados especiais:
Atenção ao rótulo de produtos industrializados em geral. A lei federal nº 10674 , de 2003, determina que todas as empresas que produzem alimentos precisam INFORMAR obrigatoriamente em seus rótulos se aquele produto “CONTÉM GLÚTEN” ou "NÃO CONTÉM GLÚTEN" .
Atenção:


• Qualquer quantidade de glúten, por mínima que seja, é prejudicial para ocelíaco;
• Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante;
• Não use óleos onde foram fritos empanados com farinha de trigo ou farinha de rosca (feita de pão torrado);
• Não engrosse pudins, cremes ou molhos com farinha de trigo;
* Tenha cuidado com temperos e amaciantes de carnes industrializados, pois muitos contém glúten;
• Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.
Importante:
• Na escola, nunca separe a criança celíaca dos demais colegas na hora das refeições;
• O celíaco pode e deve fazer os mesmos exercícios que seus colegas;
• Existem celíacos que são diabéticos. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten e nem açúcar;
• Existem celíacos que têm intolerância à lactose. Portanto, sua alimentação não deve conter glúten, nem leite de vaca e seus derivados.

O Glúten e sua relação com o Diabetes

Lendo um relato de uma amiga, Jane Ferreira mãe de um docinho chamado Bruna Ferreira, sobre os exames dela terem dado positivo para Glúten, quando ela foi diagnosticada DM1, me fizeram escrever este post para podermos saber mais sobre o assunto...segue alguns esclarecimentos....


Parece haver uma ligação entre diabetes tipo 1 e doença celíaca. Uma em cada 20 pessoas com diabetes tipo 1 tem doença celíaca. Mesmo na população em geral, incluindo pessoas com diabetes tipo 2, a taxa poderia ser tão alta quanto 1 em 250.

Você já esteve no seu médico tantas vezes, que ambos têm os sintomas memorizados. Você já esteve em vários especialistas, e mesmo assim não conseguiu descobrir o que o(a) aflige.
Talvez a causa de todos os seus problemas esteja em algum lugar da sua cozinha – na cesta de pão, no armário das massas, e na lata de biscoitos.
Alimentos feitos de trigo e alguns outros grãos contêm uma proteína chamada glúten. Se você tem a doença chamada celíaca, toda vez que comer algo que contenha glúten haverá uma reação que danificará o forro do intestino delgado. Os nutrientes não são absorvidos apropriadamente, e isto leva a uma série de problemas.
Muitas pessoas com a doença celíaca não conseguem diagnosticá-la logo. Há vários sintomas, que podem iniciar durante a infância ou quando adulto. Esses sintomas podem vir e ir.
Um dos sintomas clássicos é diarréia, mas não são todos que têm.
Outros sinais e sintomas:
  • Perda de apetite
  • Perda de peso
  • Em crianças, parada no crescimento
  • Irritabilidade (algumas vezes o único sintoma em crianças)
  • Fadiga
  • Depressão
  • Anemia
  • Erupção Cutânea
  • E para pessoas diabéticas, uma inexplicável baixa de açúcar no sangue (hipoglicemia)
Se você acha que tem a doença celíaca, discuta essa possibilidade com seu médico. Testes de sangue e uma biópsia do intestino delgado pode revelar se a pessoa tem a doença. A doença celíaca não é a única causa de diarréia crônica. Outras possibilidades:
  • Intolerância à lactose
  • Gastroparesis, uma complicação da diabetes
  • Síndrome de irritação do intestino
  • Doença de Crohn
  • Estresse
  • Infecção viral
  • Infecção parasitária
Sem Glúten
Se você necessita de mais evidências para diagnosticar a doença, você precisa ficar sem glúten. Não é fácil. O glúten é encontrado no trigo, centeio, cevada, possivelmente aveias, e alguns outros grãos. Isso significa todas as farinhas comuns encontradas em pães, biscoitos, crackers, e massas.
Você não pode só reduzir o consumo de glúten; sua dieta tem que ser 100 porcento sem glúten. O dano no intestino devido a um alimento com glúten leva tempo para curar. É este dano que leva aos sintomas, e estes, continuam mesmo depois que um alimento com glúten estiver fora do seu sistema.
Se você segue uma dieta sem glúten por 5 dias e come um biscoito numa festa, seu intestino irá sofrer.
Algumas medicações contêm glúten. Verifique junto ao farmacêutico ou ao laboratório que fabrica os remédios que você toma, para saber se algum deles tem glúten. Se tiver, não pare de tomar o remédio. Converse com seu médico para saber o que fazer.
Pessoas com diabetes enfrentam um desafio adicional para se manter sem glúten. Você estará mudando muitas das usuais fontes de carboidratos. Isto afetará muito o nível de açúcar no sangue.
Logo, se você realmente tem a doença celíaca, seria muito melhor obter um diagnóstico preciso. Você terá mais razão de se comprometer com uma dieta, e você pode ter um médico para orientá-lo(a) nas mudanças necessárias na sua dieta.
Uma forma de fazer dieta sem consumir glúten, é não comer produtos em embalagens fechadas e não comer fora de casa. Coma somente alimentos feitos em casa. Coma legumes simples, frutas, carne, peixe, ovos, e arroz. Esses alimentos são naturalmente sem glúten.
Se você não pode deixar de comer os empacotados, você terá que ler sempre os ingredientes que compõem o produto a ser consumido. Quando verificar os ingredientes, siga a regra: “Não tem certeza? Não coma.”
Há muitos produtos em cuja embalagem vem escrito “Sem Glúten” ou “Glúten- Free”.
Mantenha a lactose baixa
O dano no intestino para quem tem a doença celíaca leva à intolerância da lactose, o que significa que você não está hábil para digerir o tipo de açúcar achado no leite e outros produtos diários. Os sintomas são diarréia e gases.
Preste atenção para a contagem de carboidratos
Leia os rótulos de Informações Nutricionais para saber a contagem de carboidratos. Não pense que um sanduíche feito com pão sem glúten tenha a mesma quantidade de carboidratos do que um sanduíche feito de um pão habitual.
Evite o álcool
Os álcoois feitos de grãos (cerveja) contêm glúten. O álcool pode causar efeitos inesperados nos níveis de açúcar no sangue, e você já terá o suficiente, sem isso. Considere ficar sem álcool durante o teste.
Está se sentindo melhor?
Após uma dieta estritamente sem glúten, pode levar 2 ou 4 semanas para você se sentir melhor, apesar de algumas pessoas se sentirem melhor dentro de alguns dias. Depois de se sentir melhor, não “desafie” seu corpo comendo uma grande quantidade de alimentos com trigo para ver o que acontece.
Se você realmente tiver a doença celíaca, você pode acabar mais doente do que antes. Assim que você se sentir melhor, consulte seu médico e obtenha uma indicação de um médico gastroenterologista. Testes de sangue que mostram como você reage ao glúten pode agora dar negativo, porque você estava sem comer alimentos com glúten.
Não espere muito para ir ao médico, pois se o intestino delgado curar, uma biópsia pode não ser exata. Logo, não demore para consultar um médico.
Antes de qualquer atitude, não deixe de consultar um médico.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Criança Diabética na Escola

Me mudei recentemente para São Bernardo do campo, e como sempre acontece... mudanças geram ansiedade, glicemias altas, buscas pelo melhor médico, melhor tratamento, melhor escola... e como ano que vem a Gi vai para o primeiro ano..estou em busca da melhor escola para ela..que se adapte melhor as suas necessidades... achei interessante compartilhar com vocês esssa matéria que encontrei nas minhas buscas diárias por informação na internet...

Adaptando Pais e Filhos

Entre os meses de fevereiro e março, as escolas brasileiras dão início ao seu período letivo e, com ele, aumenta a ansiedade dos pais que tem filhos com diabetes freqüentando as salas de aula. A adaptação é o primeiro obstáculo da família. Afinal, qual é a melhor forma de lidar com a situação? A oscilação dos níveis de glicemia na criança que tem diabetes pode acontecer como reflexo dessa adaptação. Nesse sentido, cabe aos pais tomar a frente da situação, esclarecendo dúvidas dos profissionais da escola para que se crie um ambiente positivo e sem discriminação. O ambiente escolar favorece o desenvolvimento saudável da criança com diabetes, oferecendo-lhes as mesmas oportunidades daquelas sem a doença. Para alguém que já tem certos limites e obrigações, criar outros (como adiar a ida à escola) é mais prejudicial.

Os Primeiros Obstáculos

A preocupação-chave dos pais é se a escola tem condições de cuidar de uma criança que requer cuidado especial. Saber qual é a real infra-estrutura da escola para receber o seu filho é fundamental. O primeiro passo é comunicar à diretora e aos professores da escola que o seu filho tem diabetes. Em geral, os pais são “experts” no assunto e já chegam orientados pelo endocrinologista da criança. O médico deve enviar à escola uma receita com o esquema básico de insulinização, a necessidade de exames de glicemia capilar e a alimentação recomendada. A maior arma dos pais é a informação: Esconder não é uma boa alternativa. Deve-se lembrar que, se os profissionais da escola puderem ser orientados pelos pais a terem uma postura adequada, sem discriminação, todos encararão a situação de forma normal.

De Olho na Hipoglicemia e na Hiperglicemia

Transpiração excessiva, palidez, mal-estar, tonturas e desmaios. Esses são os principais sintomas de hipoglicemia, que podem aparecer devido a erro na medicação, atraso em se alimentar ou muito exercício físico sem monitorização. Também é necessário orientar aos profissionais da escola quanto às aulas de educação física: Antes de iniciar o exercício, é bom medir a glicemia. Se normal ou baixa, dar um copo de suco de laranja ou alguma coisa para comer, já que durante o exercício a criança pode ter uma hipoglicemia. O professor deve estar atento em relação às queixas de uma criança com diabetes. No caso de a glicemia estar elevada (hiperglicemia), o mais prudente é comunicar à família. Se houver a necessidade de aplicação de insulina na escola (o que não é comum), ou um familiar vai até a escola ou um funcionário da escola o faz. Com a glicemia alta é bom o aluno ir para casa. Se a criança faz as suas refeições na escola, é preciso avisar quanto as suas restrições, principalmente em relação aos açúcares, que devem ser substituídos por adoçante.

Dicas aos Pais em Ambiente Escolar:

1) Antes do início das aulas, converse com orientadores, professores (em especial com o professor de educação física) e merendeira da escola para dar informações sobre o diabetes e sobre os cuidados necessários para um bom controle glicêmico.

2) Uma das dicas é o uso do “Cartão do Diabetes”, que pode ser fornecido pelo endocrinologista (também está disponível no site www.diabetes.org.br).

3) É importante deixar à mão dos profissionais da escola os telefones de contato dos pais e do médico para qualquer emergência.

4) Deixar material informativo sobre o diabetes, principalmente sobre os sintomas de hipoglicemia.

5) Manter, na mochila da criança, a carteirinha do plano de saúde e o contato do médico.

6) Saber com o médico que atende a criança sobre a necessidade de tomar insulina na escola e informar-se junto à instituição se há um profissional apto a aplicá-la.

7) Descrever aos profissionais da escola o comportamento da criança durante uma crise de hipoglicemia. Ressalte que cada criança apresenta um conjunto de sinais característicos: umas ficam sonolentas, outras agitadas, ou podem ficar pálidas e até “estranhas”.

8) Alerte também sobre as queixas da criança, que devem ser levadas a sério e não vistas como subterfúgios para sair da classe.

9) Lembrem-se que há a necessidade de as suas instruções serem as mais claras e objetivas possíveis.

10) Os pais precisam estar sempre disponíveis para esclarecer quaisquer informações.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DIA MUNDIAL DO DIABETES!!!!!!!

VAMOS JUNTOS LUTAR POR ESSA CAUSA...VALE A PENA!!!!!!!!









alguns esclarecimentos

Bom dia à todos meus seguidores e amigos....fiquei meio afastada durante um bom tempo, não foi por acaso...estive ausente por motivos de saúde, dias estes que não foram nada fáceis...ser mãe de um docinho e estar de cama é bem complicado....
Graças à Deus a Giovana esteve bem durante todo esse tempo em que eu estive doente...alguns episódios de hipoglicemia, mais nada fora do normal.....
Agora estou de volta a todo vapor....com muitas novidades....

domingo, 23 de outubro de 2011

Rumo ao Top 30 !!!!

Quero agradecer as pessoas que votaram no nosso blog na primeira etapa do Top Blog 2011.... estamos entre os 100...rumo ao Top 30..
A votação zerou e agora começa novamente....continuem votando...estamos juntos na divulgação do diabetes..

Juntas no Top 100 : Doce Gigi Jujuba Diabética,  Minha Doce Vittória,  Viver com Diabetes , A Diabetes e Eu ,  e o Tenho diabetes tipo 1... Nos ajudem votando em todos !!!!  Rumo aos TOP 30!!!!!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Uma nova fase na vida da Gigi

Queria compartilhar com vocês a alegria da minha princesinha....ela está lendo!!!!!
Só tem 5 aninhos e está uma gracinha lendo as historinhas...da vontade de morder....(rsrsrs), coisas de mãe coruja...
Ela está sentindo-se nas nuvens...radiante....era o sonho dela aprender a ler o mas rápido possível, depois vou fazer um vídeo com ela lendo e posto aqui pra vocês verem...
Graças a Deus o diabetes não afetou a vida escolar da Giovana..tínhamos muito medo de como sria o seu rendimento...teve muitas hiperglicemias no começo...depois as hipoglicemias.... as internações...mas tudo acabou bem...agora é continuarmos com o diabetes controladinho e seguir em frente...ainda temos muitos anos de escola por vir....

Dulcinéia ( mãe da Gigi )

Cuidado Redobrado!!!!!

Depois de uma noite daquelas... termômetro...glicosímetro... remédios pra febre...3 banhos noturnos...hoje tivemos que voltar ao hospital...
A glicemia estava alta demais...tinha que ficar corrigindo a cada 3 horas...
O antibiótico que a médica receitou era fraco, tivemos que mudar...a infecção aumentou um pouquinho..infelizmente, mais agora com a nova medicação tenho fé que tudo vai dar certo...
Estou um pouco assustada...agora cuidado redobrado até com arranhões...
A Gi vai ficar essa semana toda sem ir à escola....foi justo o dedinho que apóia o lápis...
Mais um acontecimento para o nosso aprendizado...


Dulcinéia (mãe da Gigi)

domingo, 2 de outubro de 2011

Artes de Giovana!!!!!!!!!

A desobediência trás consequências ruins...

Essa semana a Gigi foi prova disso...me desobedeceu e mexeu com faca sem minha permissão... imagina o resultado... fez um cortinho no dedo, bem superficial...mais dois dias depois, devido forçar o dedo para escrever e apoiar o lápis em cima do cortinho...infeccionou...formou uma bolha bem grande nas laterais do dedo. Achei que era somente uma bolha de água e que depois secaria sozinha...mais não foi bem assim...começou a dor e latejar..não tivemos escolha, fomos ao hospital. 
Foi necessário aplicar anestesia local e furar a bolha, que já estava toda infeccionada por dentro...foi feita a limpeza do local e enfaixado...
Agora é ficar de molho e tomar antibiótico por 7 dias...
Graças à Deus que a glicemia está bem controladinha... fiquei super preocupada, agora até arranhões vão ser tratados com mais cuidado.. Essas crianças, nos dão cada susto...



terça-feira, 27 de setembro de 2011

Puberdade pede ajustes e orientação

Entrevista com a endocrinologista Sylka Geloneze, da Unicamp

O que pega na adolescência? Para muitos adultos, o que pega é que as mudanças comportamentais dos seus filhos os tornam 'uns aborrecentes' ou mesmo 'adolinquentes'. Para a galera mais jovem o que pega é que eles se sentem, quase o tempo todo, injustiçados e incompreendidos. Com ou sem 'trocadilhos', o que vale observar é que a adolescência é uma fase de transição física e comportamental, um período de aprendizagem essencial para que a criança possa entrar no mundo adulto. Naturalmente, para o adolescente que tem diabetes a situação é a mesma, com algumas particularidades, como explica a endocrinologista Sylka Rodovalho Geloneze, pesquisadora do Laboratório de Sinalização Celular da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas.
A adolescência começa entre os 8 e os 14 anos para as meninas, quando elas passam a ter menstruação. No período pré-menstrual, as mudanças hormonais provocam alterações na glicemia que precisam ser corrigidas. Nesses dias, explica Sylka, podem ser necessários ajustes nas doses de insulina e na alimentação, e é recomendável a monitorização mais intensa.
Nos meninos, o início da adolescência se caracteriza pela produção de testosterona, que passa a ser constante e cada vez mais intensa, até atingir o patamar de adulto. Nesse período, o garoto ganha massa muscular, muitas vezes inicia a prática de atividades físicas, o que também requer ajustes na insulina. Essa fase, também conhecida como puberdade, ocorre no sexo masculino entre os 9 e os 16 anos. Para ambos os sexos, a adolescência se estende até os 18 anos.
Para a endocrinologista, as principais mudanças vão além da questão hormonal. Igualmente importantes são as modificações de comportamento. O jovem quer se sentir um igual em relação aos amigos e está mais exposto à possibilidade de ingerir bebida alcoólica e fumar. "Ele precisa saber que o álcool expõe à maior possibilidade de hipoglicemia e o fumo aumenta o risco cardiovascular no futuro", adverte a médica.
Ao mesmo tempo, é nessa fase também que a criança começa a ter mais autonomia em relação ao controle da glicemia e ao seu tratamento, lembra Sylka, e, por isso, precisa receber mais orientação. "Os pais devem estar atentos ao comportamento do adolescente sem, contudo, impedir que ele passe a ter maior controle sobre seus cuidados com o diabetes", aconselha.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

3ª Blogagem Coletiva - Cura Do Diabetes? Uma Causa perdida?

O controle inadequado da doença ao longo dos anos representa ameaça à vida do portador em virtude da possibilidade de alterações micro e macrovasculares que levam à disfunção, dano ou falência de vários órgãos.
Entre as alterações microvasculares, encontram-se a retinopatia, com a possibilidade de cegueira e/ou neuropatia, a nefropatia, que pode evoluir para insuficiência renal, a artropatia de Charcot e as manifestações de disfunção autonômica, incluindo disfunção sexual. As alterações macrovasculares incluem a doença vascular aterosclerótica, com possível evolução para infarto do miocárdio, a doença cérebro vascular associada a acidentes cerebrais hemorrágicos e a doença vascular periférica que favorece o desenvolvimento de úlcera nos pés e eventuais necessidades de amputação.
O Diabetes mellitus atinge em todo o mundo grande número de pessoas de qualquer condição social, configurando-se como problema, individual e de saúde pública, de alta relevância. Não escolhe idade, sexo e nem cor.
O tratamento é caro...os insumos são caros ( agulhas, canetas, aparelhos), as insulinas adequadas são super caras (Giovana usa Lantus e Novorapid), os alimentos diet são o triplo do preço normal, é preciso ter uma alimentação saudável e completa..sei contar os esportes que são de grande ajuda no tratamento e as mensalidades não são baratas, no fim do mês para se garantir um controle satisfatório a soma de tudo isso fica bem carinha...
Fico imaginando, como seria cuidar da Giovana se Eu não tivesse condições financeiras e não pudesse contar com diversas ajudas que recebo diariamente... seria impossível. É muito triste saber que existem locais pelo nosso Brasil a fora, que não fornecem nem o básico para o tratamento.. Essa semana ajudei um senhor que não recebia seringas, o fornecimento de insulina era precário..e sua filha estava mal, por conta de tudo isso e Ele sem condições de comprar os insumos...
Será que é tão difícil a conscientização de que o Diabetes não é brincadeira? Ele chega de mansinho....mais o seu estrago é enorme, quando tratado de qualquer forma, sem um controle adequado. Todos os meses quando vou buscar os insumos da Giovana no posto, volto revoltada, muito triste, somos tratados com pouco caso, como se estivéssemos pedindo esmolas, acham um absurdo fazer de 6 a 8 testes diários, e quando digo que ela usa caneta então...aí é que pensam se ela tem o "luxo" de usar caneta porque ta pegando tiras no posto? Imaginem se usasse bomba de insulina... as pessoas não têm a menor consciência do que estão dizendo..não sabem nada sobre a doença, um verdadeiro descaso... e ainda sou obrigada a lembrar toda vez que isso tudo é direito da minha filha...
Agradeço à Deus todos os dias a benção de poder comprar o que a Giovana necessita para ter um controle decente, e uma alimentação adequada, agradeço pelo pouco que ela recebe do governo, e também pelas doações recebidas de pessoas amigas e de um coração imenso.
Apesar de todos altos de baixos da doença, nunca desisti de esperar pela Cura, sei que de algum modo ela virá...Deus há de nos contemplar com essa benção.

Dulcinéia ( mãe da Gigi)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bons controles!!!!!

Tantas Hipoglicemias, mal estar, dor de cabeça, hiperglicemia sem explicação...muita chateação mesmo, nos fizeram mudar o tratamento mais uma vez...

A Giovana usava Lantus apenas uma vez ao dia (20:00), agora fracionamos a dose da Lantus e mudamos para duas vezes ao dia (07:00 e as 19:00).. graças à Deus está dando tudo certo...melhores controles, a glicemia ta ficando bonitinha na casa dos 120, 130, máximo 180..um docinho....rsrsrs e ta me deixando rindo atoa...estávamos precisando de um descanso...

Estamos diminuindo aos poucos as doses, pois a Giovana começou a sentir muito mal estar...mesmo a glicemia estando normal..também pudera né...diminuímos 10 unidades...

Vamos fazer alguns ajustes ainda...pra ficar tudo ok....mais estamos contentes com os resultados....e a saúde da Giovana agradece....

Dulcinéia ( mãe da Gigi)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entrevista com a Jornalista Vanessa Pirolo


Achei legal compartilhar essa matéria sobre o diabetes no dia a dia da Jornalista Vanessa Pirolo, fa z a gente ver as coisas de um outro ângulo....muito legal, vocês também vão gostar....


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como falar com uma criança sobre um diagnóstico?

Entrevista com a psicóloga Kátia Markenson


O momento em que uma criança recebe um diagnóstico traz dúvidas e incertezas para sua família, principalmente quando se trata de uma doença que terá de ser tratada durante toda a vida, como é o caso do diabetes. Uma das primeiras questões que surgem é sobre como falar com ela sobre o assunto. Deve-se dizer tudo? É bom ocultar alguma coisa? Quem dá as respostas é a psicóloga Kátia Markenson, especializada no atendimento a pacientes com diabetes e seus cuidadores.
Kátia Markenson - "O que vai fazer a grande diferença na aceitação do diagnóstico e na forma de ajudar é como a família se comunicava antes do aparecimento do diabetes. Nas famílias próximas, afetuosas, que dão suporte costumeiramente, a tendência é que esse momento seja mais leve para a criança. Quando há distanciamento entre pais e filhos, quando as questões não são discutidas e não há clareza, esse comportamento acaba prevalecendo também num momento de dificuldade ou no surgimento de novas situações.
Outro ponto importante que influi na superação do novo obstáculo é a aceitação da própria família. O diabetes exige mudanças de comportamento imediatas, como tomar insulina ou fazer testes de glicemia, que não podem esperar que a família se acomode aos poucos à nova rotina. Os pais têm de se adaptar a essa rotina e aceitá-la antes mesmo de ter tempo para pensar sobre ela.
As famílias com maior dificuldade de diálogo tendem a achar que não precisam conversar com a criança, mas o diabetes exige a participação dela em seu tratamento e isso exige treinamento e conversa. Por isso, o indicado é explicar a ela o que está acontecendo, em linguagem clara, objetiva e acessível ao seu entendimento. A receptividade da criança varia conforme sua idade. Crianças mais velhas podem já ter incorporado mitos sobre doenças e em sua cabeça a doença pode estar associada a velhice e morte. Mostrar que a doença também pode atingir crianças e que não significa morte também exige conversa.
Costumo dizer que conversar sobre diabetes com crianças é a mesma coisa que falar sobre sexo. As explicações devem ser claras e ir até o ponto em que a criança demonstre interesse, com suas perguntas. Se ela continua fazendo perguntas é porque o assunto ainda não está claro em sua cabeça. Se ela não pergunta, é porque entendeu e está satisfeita com as respostas."

Diabético pode usar colírio?

Entrevista com o oftalmologista Ricardo Neves, da UERJ


Para qualquer pessoa, o uso de colírio deve ser feito com precaução. Embora seja um medicamento vendido sem necessidade de apresentar receita médica, é preciso saber que há diferenças entre os produtos e que alguns podem ser prejudiciais quando seu uso não corresponde à necessidade específica do paciente. Para o diabético, a regra também vale e a atenção deve ser redobrada, como explica o oftalmologista Ricardo Neves, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Ricardo Neves - "A população em geral acha que colírio não tem efeitos colaterais e que qualquer um deles pode ser utilizado por qualquer pessoa. Colírio é um medicamento e tem várias formulações: corticóides, antiinflamatórios não esteróides, antibióticos, hipotensores oculares, vasoconstritores (descongestionantes), ou seja, existem diversas formulações, como ocorre com qualquer medicamento.
Cada classe de colírio tem uma indicação específica e o uso inadequado pode levar a complicações. É sempre bom lembrar que a automedicação é um perigo, principalmente para quem tem alguma doença crônica, e isso se aplica também para os colírios.
Algumas classes de colírios produzem menos efeitos colaterais, como é o caso dos lubrificantes, que só vão causar problemas a quem tiver alergia a um de seus componentes. Os colírios descongestionantes devem ser usados com parcimônia. A aplicação em demasia pode provocar efeito rebote, ou seja, diminuição do efeito do medicamento. Desse modo, o melhor é só utilizar colírios com indicação médica. No caso do diabético, que muitas vezes tem outras doenças associadas, alguns colírios devem ser especificamente evitados, como, por exemplo, os que contêm corticóides e que só podem ser aplicados com indicação médica. Os corticóides podem aumentar a pressão intra-ocular e causar glaucoma, provocar o aparecimento ou acelerar uma catarata, doença à qual os diabéticos já estão mais sujeitos, e ainda facilitar o surgimento de infecções como o herpes.
Colírios que contêm antibióticos utilizados sem necessidade específica podem aumentar a resistência do organismo e acabar provocando uma infecção ocular. Em relação aos colírios vasoconstritores, se utilizados em excesso podem ser absorvidos pelo organismo e provocar aumento da pressão arterial. Muitos pacientes diabéticos apresentam hipertensão arterial."
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