quarta-feira, 13 de junho de 2012

Resultado do 1º ENCONTRO DM DE BRASÍLIA!


O Primeiro encontro aconteceu nesse último dia 07 em Brasília e foi um sucesso, pena ser longe e não ter conseguido participar, é sempre bom poder trocar informações e compartilhar experiências. Que este seja o primeiro de muitos. Parabéns aos organizadores.

Segue post do Evento:

1º ENCONTRO DM DE BRASÍLIA!

Nesta quinta, 07/06, tivemos o primeiro encontro de famílias DM de Brasília com a presença de Bruno Pereira, formado na primeira turma do Treinamento de Jovens Líderes em Diabetes, e Gabriela Menezes, que finaliza sua formação na atual turma do treinamento. Vejam o relato de Silvânia e Vânia Nogueira que organizaram o encontro e são, respectivamente, tia e mãe de Giovana Nogueira que foi acampante no último acampamento ADJ-UNIFESP-NR! Acompanhem:
Nosso primeiro encontro de famílias DM de Brasília foi um sucesso! Estávamos super ansiosas para receber nossos convidados especiais Bruno e Gabriela, as famílias, e poder compartilhar nossos sentimentos e experiências.
A reunião se deu num clima de família. Tivemos momentos onde pudemos tirar várias dúvidas e contar com a rica contribuição dos nossos convidados, a quem agradecemos imensamente.
Falamos de como cada um trata as hipoglicemias e hiperglicemias, de como são corrigidas, sobre como a atividade física ajuda no controle glicêmico, atendimentos médicos, aplicação de insulina, quantas vezes são realizados os dextros, entre outros.
Depois de um momento de descontração acompanhado por lanche, o encontro foi encerrado com uma dinâmica conduzida pelo Bruno, que mostrou como podemos conseguir tudo, quando queremos, o quanto precisamos cuidar de nossos pequenos docinhos para dar a eles uma melhor qualidade de vida, pois sempre somos capazes.
Ficou um enorme desejo do próximo encontro e a missão de programar e de nos reencontrarmos, trazendo mais e mais famílias no intuito de fazer o grupo crescer e se fortalecer. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Diabetes a eterna namorada!!!!!!


Bom dia, hoje sendo um dia tão romântico e especial, o dia dos namorados, a Carolina Lima, mãe da Jujuba, postou um testo muito lindo que me emocionou... dizendo do namoro da filha com o Diabetes... parece engraçado, mais é assim mesmo.. junto com o namoro, vem o carinho, a dedicação, o companheirismo e a união... e a torcida , como ela mesmo disse, é grande para que as duas andem em perfeita harmonia, sem atritos, para que tudo corra bem.. Desejo à todos os docinhos, o mesmo.. Sejam companheiros de sua diabetes, trate-a com carinho e andem lado a lado em perfeita harmonia sempre.


Segue o post da 


Jujuba e sua Eterna Namorada

heart-cholesterol-diet-foodMinha Jujuba também tem que comemorar
 o dia dos 
namorados com sua eterna namoradona
 “Diabetes”…
Quando elas se conheceram, sua vida
 mudou…
 Aliás, a de toda família mudou!!!! Mas
 acho
 na verdade que mudou pra melhor… 
Estamos 
mais unidos, mais cuidadosos um com 
os outros, 
mais companheiros… Enfim… O amor aflorou em 
nossas vidas!!!!
Elas não chegaram a ter uma “Lua de mel” mas
 lutamos todos os dias para que elas duas 
caminhem sempre juntos, de mãos dadas, 
em harmonia e dentro controle esperado…
Jujuba, Meu desejo é que você saiba conviver eternamente com essa 
companhia…. Nada de briguinhas nem de arengas por favor !!!!!


http://jujubadiabetica.blogspot.com.br/2012/06/jujuba-e-sua-eterna-namorada.html#comment-form

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Recebemos nosso Kit

Publiquei um post dizendo que havíamos ganhado um kit no sorteio da  Farmácia Doce Dia, e agora acabamos de recebê-lo. Estávamos viajando e assim que chegamos em casa a Giovana quis logo ver o kit, ela amou o aparelho que ganhamos, ele é bem pequeno e ela achou muito lindo e ideal para o tamanho dela, ficou super feliz. Obrigada pelo carinho de todos da Farmácia Doce Dia...muito sucesso para vocês!!!!

Beijos meu e da Giovana



Pesquisa Genética sobre DM1


[PESQUISA GENÉTICA SOBRE DM1 - CONVOCAÇÃO]  Será feita no HC - São Paulo, pessoas de outras cidades e estados também são bem vindas mas terão que colher o sangue aqui no HC mesmo.
Podem participar da pesquisa:
-Portador de DM1 (independente do tempo de diagnóstico) + pais + irmãos
-Apenas o portador de DM1
-Pessoas SEM NENHUMA LIGAÇÃO COM DIABETES TIPO 1 OU 2 , ou seja, pessoas que não tem nenhum caso de diabetes na família toda, nem bisavós, nem avós, nada nada de diabetes, nem 1, nem 2, nem gestacional, nem neonatal, nem MODY, nem LADA
APENAS DIABETES TIPO 1 !!
Para participar, mande um email para nicolelagonegro@gmail.com com seu nome e telefone pra que alguém da equipe entre em contato com vocês.

Olá, sou Karla Fabiana, médica pesquisadora do Grupo de Diabetes Mellitus do Hospital das Clinicas - FMUSP, e participo de um projeto intitulado Influência da ancestralidade na susceptibilidade ao diabetes mellitus tipo 1 em uma população brasileira.
Hoje já se tem como saber a respeito do risco do diabetes Tipo 1 em fases precoces da vida através da dosagem de auto-anticorpos que a gente realiza lá e desta forma atuar de forma precoce no controle da doença. A ideia é que as pesquisas no campo da genética sejam cada vez mais expandidas e que possamos não só controlar como também quem sabe, um dia evitar o aparecimento desta ou até mesmo curá-la.
Para realização deste trabalho, estamos recrutando pacientes com Diabetes Tipo 1 de qualquer idade e seus familiares (pai, mãe e irmãos) com diabetes ou não, a contribuírem com esta pesquisa, além de pessoas que não tenham diabetes (alem de não terem história familiar de diabetes).
Para participar é só entrar em contato conosco, deixar seu nome e telefone, pois posteriormente será agendado um dia para que você possa ir ao Hospital das Clinicas, em jejum e fazer uma única coleta sanguínea (análise de glicose, anticorpos contra o pâncreas ou insulina, colesterol, hormônio da tireóide e outras analises do seu metabolismo, além do DNA (para checar a descendência e o possível risco de desenvolver a doença).
Os resultados dos exames serão analisados e orientados caso a caso.
Agradeço antecipadamente a sua cooperação e me ponho a disposição para duvidas.
Atenciosamente,
Karla

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O emocionante relato de uma mãe sobre o diabetes


Este post foi publicado pela farmácia Doce Dia, muito interessante e emocionante, estou compartilhando com vocês.

O emocionante relato de uma mãe sobre o diabetes








Por Marlene Salete Batiston Corrêa
Marlene é pedagoga aposentada e mãe de Bianca Batiston Corrêa Moribe, diabética do tipo 1,
 farmacêutica e proprietária da Farmácia Doce Dia




"O Diabetes nos acompanha há quase 25 anos, e,  graças a ele, passamos a enxergar 
a vida e o mundo de maneira  diferente.  Sentimos muito orgulho de nossa filha, e 
acreditamos que o diabetes não a “escolheu” por acaso, pois sua missão é levar o conforto,
 a tranquilidade e o conhecimento a todos que convivem com este problema que atinge
 milhares e milhares de pessoas no mundo todo."

Tudo ocorria normalmente em nossas vidas, quando em meados do mês de novembro 
de 1988, nossa filha Bianca começou a emagrecer consideravelmente. Aos nossos olhos, 
porém, e aos palpites dos familiares e avós, parecia ser normal para uma infanto-juvenil de
 8 anos, fase em que 
a criança começa a ganhar altura. Mas, como coração de mãe sempre pressente quando
 algo errado está acontecendo, não via a hora de entrar em férias para poder acompanhá-la
 melhor, estar ao seu lado observando-a no dia-a-dia, uma vez que não apresentava febre e se
 alimentava bem, porém o seu emagrecimento rápido nos preocupava.
As tão esperadas férias chegaram, e a família decidiu passar alguns dias em uma estância de
 águas termais no Rio Grande do Sul, e foi nesta viagem que observamos melhor o que 
estava acontecendo com nossa filha.  Como neste local não havia muita disponibilidade 
de água mineral comum, mas sim somente de água mineral salobra, meu esposo Antonio não
 vencia comprar tanta água, pois Bianca tomava litros e litros seguidos, e constantemente 
queixava-se de muita sede e que sua boca estava sempre seca. Sem falar nas suas 
constantes idas ao banheiro para urinar, devido ao grande volume de água que tomava. 
Então, meu esposo começou a desconfiar do possível diagnóstico de Diabetes, porém nada
 nos falou para não nos preocupar. Queria ter um melhor acompanhamento para ter certeza,
 uma vez que nosso trabalho nos absorvia muito e não estávamos ao lado dela as 
24 horas do dia. Ela era determinada o suficiente para cuidar de suas necessidades
 primordiais, como comer nas horas certas e ir ao banheiro quando necessitava, por isso 
talvez não tínhamos observado antes tais sintomas.
Após um dia repleto de atividades na piscina com seu irmão Felipe e seus primos, notamos
 que ela começou a ficar “jururu”, e apresentou uma certa dificuldade para andar. Notamos 
que ela tropeçava constantemente e demonstrava muita fraqueza, então resolvi alimentá-la 
melhor e, sem saber se estava agindo corretamente, coloquei-a numa rede, dei a ela 
pêssegos em calda e preparei um lanche bem reforçado para que ela se sentisse mais forte,
 pois para mim ela estava apenas com uma fraqueza. Após o diagnóstico do médico, soube
 depois que ela estava entrando em cetoacidose e já estava em jejum metabólico, por isso 
tamanha fraqueza.
Percebemos que o estado de nossa filha cada vez piorava mais, e nada do que 
fazíamos resolvia, então resolvemos antecipar a nossa volta (com meu filho bastante 
contrariado), pois nossa preocupação com a saúde dela era muito grande.
No dia seguinte a levamos ao consultório do médico da família, e ele, ao ouvir nosso relato,
 categoricamente afirmou que a Bianca estava com diabetes tipo 1. Porém, solicitou alguns
 exames para se certificar, e no outro dia, ao chamar meu esposo novamente em seu 
consultório para dar o diagnóstico, tivemos a certeza. Então, ele nos encaminhou
 para um médico endocrinologista na cidade de Chapecó (a aproximadamente 170Km de
 São Miguel do Oeste, onde morávamos), pois ainda não existia esta especialidade em 
nossa cidade, e ela era bastante rara até mesmo em cidades grandes.
De posse dos exames, meu esposo exitava em chegar a nossa casa. Passava várias e várias
 vezes em frente e não tinha coragem de entrar, e nossa ansiedade só aumentava. Até que
 ele entrou em casa e nos contou qual foi o diagnóstico. Neste momento, o céu, o sol, a lua, 
o mundo parece que caíram em cima de nós. Bianca chorava sem parar e só afirmava que 
não poderia mais comer sorvete, chocolate, não poderia mais tomar refrigerante e comer
 todos os doces que toda criança adora, e se questionava sobre como seria a convivência
 com as outras crianças de sua escola. O que diriam de ela não poder comer o mesmo que
 eles nas festinhas de aniversário e nos piqueniques da escola... Uma enxurrada de perguntas
 sem respostas começou a cair sobre nós.
Era demais para mim uma criança naquela idade ter que passar por isso. Como?... 
Se tínhamos mais um filho também criança, e não podíamos fazer distinção entre eles. 
Naquela época não existia nada diet, a não ser a gelatina (com sabor horrível, diga-se de
 passagem) e uns sucos em pó que eram bastante amargos. Sem falar nas injeções de
 insulina que ela teria que tomar... Meu Deus, como foi difícil para nós!
Em sua primeira consulta com o endocrinologista, um médico libanês de uma psicologia
 e presteza ímpar (jamais o esquecerei, pois ele era bastante firme em seus conhecimentos,

 transmitia muita confiança em sua linguagem e tinha um pensamento bastante moderno para
 a época, e para nós isso foi essencial na aceitação da diabetes), nossa filha soube que teria
 uma vida normal, como qualquer outra criança, e que o seu problema de diabetes não a
 impediria de crescer saudável e de ter uma vida longa e feliz. Apenas teria que ter um maior
 cuidado com a sua alimentação, teria que aplicar a insulina nos horários 
recomendados e monitorar constantemente a sua glicemia.
Como o tempo era curto demais para absorvermos tantas informações em uma consulta, ele 
nos ofereceu um livro chamado “Diabetes Sem Medo” para que lêssemos e 
aprendêssemos mais sobre o problema. O livro era um relato do próprio autor, um médico
 que descobriu ser diabético ao realizar um teste de glicemia por curiosidade. Ele nos 
ofereceu também outros textos e reportagens sobre os cuidados básicos na aplicação 
de insulina, sobre a cetoacidose diabética, sobre a importância da prática de atividades
 físicas pelo diabético e sobre como identificar uma hipoglicemia e uma hiperglicemia.
Bianca ficou internada durante uma semana para monitoramento e regularização de sua 
glicemia, e no hospital recebeu bastante dicas dos médicos e do pessoal de enfermagem
 sobre como deveria ser sua dieta, como deveria ser feita a aplicação da sua insulina, e isto 
foi muito importante para nós.
As primeiras seringas eram de vidro e precisavam ser esterilizadas a cada aplicação. Apenas
 as agulhas eram descartáveis. Uma mocinha que trabalhava em nossa casa como babá das
 crianças e morava conosco, e que também fazia curso de Técnico em Enfermagem 
foi também muito importante para que a Bianca aprendesse a fazer sozinha as suas aplicações
 de insulina com todos os devidos cuidados de higienização, contribuindo muito para a sua
 independência. Ela foi maravilhosa e nos dava muita força e transmitia muita tranquilidade,
 fazendo com que o medo na hora das aplicações fosse minimizado.
Recordo-me que minha apreensão era enorme, e o medo de ficar sem insulina era tamanho
 (elas não eram vendidas em qualquer farmácia, e em nossa cidade não havia nenhuma 
que tivesse em seu estoque) que na saída da primeira visita ao endocrinologista em Chapecó
 comprei logo uma caixa com 12 frascos de insulina (mãe sem experiência , aí já viu!). 
Quando terminamos o segundo frasco, todos os outros já estavam para vencer dali um mês, 
então tivemos que doar todos aqueles frascos a um hospital de nossa cidade!
Para os testes de glicose, na época apenas existia aquela fita reagente que media na urina, 
e nosso médico nos disse que ela somente mudaria de cor quando a glicose no sangue 
estivesse em pelo menos 180mg/dl. Era muito difícil, pois os testes não eram precisos, e 
somente quando surgiu o Haemo Glucotest que começamos a fazer os testes com sangue, 
mas mesmo assim ainda tínhamos que comparar os resultados pelas cores que apareciam no
 tubo das tiras.
Eram tantas perguntas, tantas dúvidas, tantos telefonemas para o médico, que 
sempre nos atendeu prontamente... Procurava ler bastante, visitava feiras de livros e produtos
 para diabetes, e conhecia todos os recursos para o tratamento. Não tinha o que não 
buscássemos para melhorar o bem estar da nossa filha. As leituras nos ajudavam bastante, uma
 vez 
que morávamos longe dos familiares e eles nos faziam falta em vários momentos de nossas 
vidas. Tínhamos apenas um ao outro e a nossos filhos. Nosso filho Felipe também
 participava de nossas angústias e procurava se interar de todos os assuntos relacionados ao
 diabetes. Numa ocasião em que estávamos no mercado eu e ele, eu disse a ele que escolhesse
 qualquer doce que ele quisesse, pois a irmã não estava junto, e então não haveria nenhum
 problema se ele comesse algo com açúcar. Mas ele, em solidariedade à irmã, me disse: “mãe, 
não precisa, se a Bianca não pode comer, eu também não posso, pois se para ela faz mal, 
para mim também pode fazer!”. Isto mexeu muito comigo e me emociono até hoje ao lembrar!
Numa ocasião em que encontramos a Bianca em coma hipoglicêmico meu filho foi muito 
importante para que tudo corresse bem, foi a primeira vez em que a encontramos assim.
Meu esposo estava viajando a trabalho, e quando fui acordá-la pela manhã para ir à escola,
 encontrei-a de bruços, inerte, muito pálida, com os olhos abertos e os dentes e as mãos 
cerrados. Com muito custo conseguimos abrir sua boca para colocar um tablete de 
glicose instantânea  embaixo de sua língua. Só me lembro que eu e Felipe a carregamos para 
o carro, e eu voei para o hospital. Enquanto isso, meu filho segurava o tablete de glicose na
 boca da irmã, e ao chegarmos no hospital ainda queriam esperar pelo bioquímico para colher 
sangue e fazer o exame. Só sei que invadi a copa do hospital, tomei o açucareiro da mão da
 copeira e corri para o quarto para dar água com açúcar para minha filha. Após ela ter
 tomado a água com açúcar eu peguei o carro e busquei o aparelho da Bianca, e chegando de
 volta ao hospital fizemos um teste. Deu 19mg/dl. Então demos a ela mais água com açúcar, 
e aos poucos ela voltou ao normal. Ela teve várias convulsões e não conseguia falar.
 Isso nos deixou desesperados. Mas, mesmo assim continuamos a dar o açúcar para ela, até 
que ela voltou ao normal. Quando o médico chegou no quarto para vê-la, ela já estava sentada 
na cama rindo! Então o médico me chamou de supermãe!!
Através da convivência com nossa filha ao longo destes anos, das experiências e
 conhecimentos ganhos, hoje eu posso dizer que somos muito felizes por termos abraçado
 esta causa, e que nossa filha cresceu feliz, rodeada de pessoas que lhe deram muito amor
 e carinho, sendo sempre uma criança estudiosa, tanto na área da ciência como na área da 
música. Ficamos supertranquilos quando ela foi morar no exterior, pois sabíamos que 
ela era bastante independente, preparada e capaz de cuidar de si mesma. Bianca formou-se 
em Farmácia,  fez mestrado  e hoje lida com pessoas que têm o mesmo problema que ela. 
O diabetes não a impediu de ter uma vida normal, e, pelo contrário, somente fez com que ela 
 se tornasse esta pessoa maravilhosa que é hoje! Sempre preocupada em levar a todos os
 diabéticos maiores esclarecimentos a respeito deste problema (que nós não consideramos
 uma doença, mas sim uma disfunção), inspirada naquilo que ela mesma viveu.
O Diabetes nos acompanha há quase 25 anos, e,  graças a ele, passamos a enxergar a 
vida e o mundo de maneira  diferente.  Sentimos muito orgulho de nossa filha, e acreditamos 
que o diabetes não a “escolheu” por acaso, pois sua missão é levar o conforto, a tranquilidade
 e o conhecimento a todos que convivem com este problema que atinge milhares e milhares
 de pessoas no mundo todo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

A Genética do Diabetes


Achei muito interessante este post e não poderia deixar de compartilhar com vocês, foi publicado em diversos blogs, testo muito bem elaborado e esclarecedor.

Provavelmente você desejou saber como adquiriu diabetes. Você pode estar preocupada se seus filhos também terão. Ao contrário de algumas características, o diabetes não parece ser herdado em um padrão simples. Contudo, claramente algumas pessoas já nascem com predisposição para desenvolver a doença.

O que leva a ter diabetes?

As causas para o diabetes tipo 1 e tipo 2 são diferentes. Ainda assim, dois fatores são importantes em ambos. Primeiro, você deve ter herdado uma predisposição para a doença. Segundo, alguma coisa no seu meio ambiente deve ter ativado o diabetes. Somente os genes não são suficientes. Uma prova disto são irmãos gêmeos idênticos. Irmãos gêmeos idênticos têm genes idênticos. Contudo, quando um gêmeo tem diabetes tipo 1, o outro adquire a doença quase na metade das vezes. Quando um gêmeo tem diabetes tipo 2, o risco do outro é na maioria das vezes de 3 em 4.

Diabetes Tipo 1

Na maioria dos casos de diabetes tipo 1, as pessoas precisam herdar os fatores de risco dos pais. Nós entendemos que estes fatores são mais comuns entre os brancos porque estes têm a maior taxa de diabetes tipo 1. Como a maioria das pessoas em risco de adquirir diabetes não têm a doença, pesquisadores querem descobrir qual a influência do meio ambiente para o aparecimento da mesma.

O diabetes tipo 1 desenvolve com mais freqüência no inverno e é mais comum em lugares de clima frio. Outro fator, responsável pelo para desencadear o diabetes pode ser um vírus. Talvez um vírus, de efeitos moderados na maioria das pessoas, pode ativar o diabetes tipo 1 em outras.

Uma dieta logo no início do nascimento pode ter uma participação. O diabetes tipo 1 é menos comum em pessoas que foram amamentadas e naquelas que se alimentaram de alimentos sólidos mais tarde.

Em muitas pessoas, o desenvolvimento do diabetes tipo 1 parece demorar muitos anos. Em experimentos que seguiram parentes de diabéticos tipo 1, pesquisadores descobriram que a maioria daqueles que tiveram diabete em idade mais avançada, tinham certamente auto-anticorpos no sangue por muitos anos antes. (Auto -Anticorpos são anticorpos “que deram errados”, os quais atacam os próprios tecidos do corpo).

Diabetes Tipo 2

O diabetes tipo 2 tem bases genéticas mais fortes que o diabetes tipo 1, mas ainda assim depende mais de fatores ambientais. Parece confuso? O que acontece é que o histórico familiar de diabetes tipo 2 é um dos fatores de risco mais forte para se adquirir a doença.

Americanos e Europeus comem muita comida com gordura e com pouquíssimo carboidrato e fibra, e praticam poucos exercícios. O diabetes tipo 2 é comum em pessoas com esses hábitos. Nos Estados Unidos, os grupos étnicos com maior risco de adquirir a doença são os Afros Americanos, Mexicanos Americanos, e os Índios.

Outro fator de risco para adquirir diabetes tipo 2 é a obesidade. A obesidade é mais arriscada para os jovens e para pessoas que têm sido obesas por um longo tempo.

O diabetes gestacional é mais um quebra-cabeça. Mulheres que adquirem diabetes durante a gravidez têm provavelmente um histórico familiar de diabetes, especialmente pelo lado materno. Mas como em outras formas de diabetes, fatores não genéticos têm certa influência. Mães de idade mais avançada e mulheres acima do peso têm mais propensão a adquirir diabetes gestacional.

Diabetes Tipo 1: o risco do seu filho

Em geral, se você é um homem com diabetes tipo 1, o risco de seu filho adquirir diabetes é de 1 em 17. Se você é uma mulher com diabetes tipo 1 e seu filho nasceu antes de você ter 25 anos, o risco dele adquirir diabetes é 1 em 25; se seu filho nasceu depois que você completou 25, o risco dele é de 1 em 100.

O risco de seu filho é dobrado se você desenvolveu diabetes antes dos 11 anos. Se você e seu marido têm diabetes tipo 1, o risco fica entre 1 em 10 e 1 em 4.

Existe um teste que pode ser feito para crianças que têm irmãos com diabetes tipo 1. Este teste mede os anticorpos para insulina, para ilhotas de células no pâncreas, ou para uma enzima chamada

Ácido glutâmico descarboxilase. Altos níveis podem indicar que uma criança tem altos riscos de desenvolver diabetes tipo 1.

Diabetes Tipo 2: o risco de seu filho

Diabetes tipo 2 ocorre nas famílias. Em parte, essa tendência se deve porque as crianças aprendem maus hábitos de seus pais, por exemplo, comer mal, e não se exercitar. Então há também uma base genética.

Em geral, se você tem diabetes tipo 2, o risco de seu filho adquirir diabetes é 1 em 7, se você foi diagnosticada antes dos 50 anos, e 1 em 13 se você foi diagnosticada depois dos 50.

Alguns cientistas acreditam que o risco de uma criança adquirir diabetes é maior quando é a mãe que tem diabetes tipo 2. Se ambos, você e seu companheiro têm diabetes tipo 2, o risco de seu filho é cerca de 1 em 2.

O que é “Em Risco?”

Estimativas de risco são as melhores suposições dos cientistas. Eles podem estar errados. As estimativas de risco lidam com probabilidades, não lidam com certezas.

Isso significa, que você pode adquirir a doença apesar de ter um risco baixo ou você pode não adquirir a doença apesar de ter um alto risco. Por exemplo, fumantes têm um alto risco de câncer no pulmão, mas alguns fumantes nunca têm câncer.

Esses fatores significam que seus filhos podem ter diabetes ainda que o risco deles adquirirem a doença seja baixo. A média entre americanos com chance de adquirir diabetes tipo 1 é de 1 em 100 e 1 em 9 de adquirir diabetes tipo 2. Mesmo que o risco de seu filho adquirir diabetes não seja maior que de outra criança, ele ou ela poderá assim mesmo adquirir a doença.

Fonte: American Diabetes Association (ADA)

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