quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como melhorar os sinais e sintomas do diabético.


      
dr-fanciscoO Tratamento clínico é de suma importância para o diabético, mas o emocional muitas vezes é pouco valorizado, pois lidar com sensação de luto, onde um dia houve plena saúde é desafiador e requer por parte do endocrinologista desafios e consultas animadoras, para que o paciente se sinta encorajado ao tratamento e passe a ter confiança e vontade de procurar novamente o endocrinologista, até que sua glicose normalize em torno de 70 a 125 mg%.
O primeiro estágio do paciente quando descobre o diabetes é de choque, seguido de revolta e ansiedade, depois ele aceita a doença, mas não quer levar picadas de insulina, depois ele aceita e começa a sentir melhor. Esses estágios podem vir de forma isolada ou agrupada, com o paciente no estágio de revolta, mostra ao mesmo tempo choque negação, enquanto outros depressão. A passagem desses estágios depende da personalidade, sua relação médico-paciente, laços afetivos, grau de instrução e seu meio social. A aceitação do diabetes as vezes é “um passo para frente e outro para trás”. Existe constrangimento com dietas, é a fase de aceitação das dietas,  paciente antes comiam a vontade, e requerem mudanças dos hábitos alimentares de modo radical. O medo das complicações, sempre lhe vem a tona, as depressões iniciam-se quando o paciente não consegui seguir as orientações do endocrinologista, que lhe informou das complicações do diabetes como problemas renais, até hemodiálise futuramente, problemas cardíacos, disfunção sexual , que causa grande constrangimento quando ele relata. O paciente modifica o humor e é necessário medicamentos que melhorem o humor , muitas vezes não falam dos seus medos muitas vezes, pelo receio de serem confirmados pelo endocrinologista.
low-carb-diabetes-diet
Muitos pacientes tipo 2 evitam por meses o uso de insulina , cabe ao médico orientá-lo com calma , paciência , mostrando os benefícios da insulina, para sua melhor qualidade de vida. Demoram  a usar a insulina com medo da irreversibilidade e do agravamento da doença. Observamos que muitas vezes desaparecem da consulta e voltam com receio do que ouviu de outros diabéticos. Jovem que tem medo de engravidar, e homens que passam por meses com receio de contar ao médico seus sinais e sintomas que aparecem silenciosamente, como impotência sexual. È importante frisar que os homens são mais rebeldes ao tratamento que as mulheres.
Após algum tempo ele se sente bem , os sintomas e sinais  começam a desaparecer , começam a caminhar  mais longe sem dores, que antes eram debilitantes. Importante citar que a família deve participar da consulta com o diabético, para que ele seja orientado e incentivado por todos que o acompanham, freando o uso de alimentos proibidos. Como  e dizia um grande mestre que tive : mande sempre o paciente voltar no consultório , escute-o e de atenção a todos os sintomas , pois vai aumentar a confiança e o resultado aparecerá conseqüentemente.
As crianças com diabetes, ou seja, tipo 1 , se sentem constrangidas na escola quando sofrem algum quadro hiperglicêmico, desmaiam, os amigos não entendem  e ele se esconde , sentindo-se discriminado. O quadro psicológico requer acompanhamento quando necessário ao psicólogo, consultas periódicas. O diabético é sem duvida um individuo que necessita de acompanhamento sempre, consultas periódicas, e assistência psicossocial do endocrinologista.
Em suma, é preciso que se trate não só da doença, mas sim do indivíduo. Como dizia um grande endocrinologista, Konrad Lorenz; “ Disse, mas não ouvi, ouvi mas não entendi, entendi mas não aceitei, aceitei, mas não pus em prática, pus em prática,  mas por quanto tempo??
Dr. Francisco L. Schettino – Especialista em  Endocrinologia, Metabologia e Ultrasonografia. - CRM – 36.267
Fonte : Interligado

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