domingo, 5 de junho de 2011

Adesão ao tratamento da doença se torna mais difícil para os adolescentes se os pais não os monitoram da maneira correta


Os psicólogos de Utah realizaram um estudo longitudinal, em que analisaram o comportamento de 252 adolescentes com diabetes tipo 1 e de seus pais durante um período de dois anos, por meio da realização de entrevistas a cada seis meses, sobre a anuência dos jovens ao tratamento e diferentes aspectos da participação dos pais.
Quando o estudo começou, a idade variava de 10 a 14, e quando terminou, algum dos pacientes estavam em torno de 17.
O estudo revelou o declínio de três marcadores de envolvimento dos pais, conforme o adolescente diabético envelhecia: a queda no monitoramento do comportamento dos adolescentes, por exemplo, saber o que o filho come; um declínio na aceitação dos pais; e uma redução na ajuda com as tarefas para a gestão do diabetes, tais como a obtenção do material necessário para o tratamento.
Alguns desses indicadores de declínio da participação se relacionam significativamente ao declínio na adesão dos jovens a seu regime de tratamento. Em outras palavras, os adolescentes que tiveram mais dificuldade para seguir seu plano de tratamento foram aqueles cujas mães e pais tornaram-se mais permissivos sobre o monitoramento do tratamento de seus filhos.
"A adolescência é um momento desafiador para as pessoas com uma doença crônica", diz King. "Os adolescentes experimentam uma variedade de fatores biológicos, alterações psicológicas e sociais antes de chegarem à idade adulta. Adolescentes com doenças crônicas têm de lidar com estes desafios de desenvolvimento normal, durante a tentativa de gerenciar as demandas de sua doença crônica".




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