sexta-feira, 24 de setembro de 2010

"A importância dos Familiares da criança diabética"

O diabetes na criança gera profundas transformações no contexto familiar, social, fazendo com que as famílias, muitas vezes, modifiquem seus hábitos e costumes.



A rotina da família muda com constantes visitas ao médico,medicações... Exige-se uma readaptação à nova realidade e a compreensão de que haverá uma constante busca pelo "controle da situação" nas crises, as quais exigem da família participação no processo e conseguente crescimento diante de cada nova experiência vivida. Sabe-se, pelas evidências existentes, que a presença de uma criança com diabetes na família, merece a atenção especial, não apenas do ponto de vista médico,mais também na sua dimensão psicológica e social.



A dificuldade da família em aceitar a realidade podem interferir no desenvolvimento da criança. O apoio social recebido pelos genitores da criança, tanto dos avós, tios, tias, primos, amigos e profissionais de saúde, é de fundamental importância para o bem estar da criança, pois ameniza o estresse de quem cuida da criança, possibilitando uma maior tomada de consciência do problema.



Viver com diabetes significa ajustar-se a uma complexa reciprocidade entre as relações familiares, emoções, hábitos e controle da glicemia, enfim, mudanças às vezes consideradas drásticas tanto no estilo de vida pessoal quanto familiar.



O diabetes está muito relacionado com o estado emocional dos seus portadores. Devemos dar oportunidade para que a criança diabética fale sobre sua doença e seus sentimentos, é importante para sua auto-estima. É preciso compreender seus comportamentos, medos e anseios e apoiá-la, pois tudo isso mexe muito com o seu físico e o seu emocional.



Geralmente, os pais se afastam um pouco do problema, muitas vezes por causa do trabalho ou mesmo insegurança, ficando uma sobrecarga maior para a mãe, isso tudo deve ser repensado,uma vez que a criança necessita do apoio de toda família, todos juntos seguindo uma mesma rotina...



Sabemos ser muito difícil toda família estar em um mesmo ritmo, quando tudo isso acontece... muitos por falta de informação, não sabem nem como lidar com tudo isso e acabam atrapalhando, mimando muito, ou tentando comprar a criança com presentinhos... daí que vem a necessidade, de toda a família, procurar estar bem informada sobre a doença, para assim proporcionar uma vida saudável e sem agravantes para a criança diabética.

Como administrar a diabetes infantil

Administrar a diabetes exige comprometimento e esforço independentemente do momento em que ela se desenvolveu. Mas a diabetes apresenta questões exclusivas para crianças e adolescentes diabéticos. Por exemplo, os simples prazeres da infância, tais como ir a uma festa de aniversário, jogos de basquete ou pernoite na casa de um amigo, exigem planejamento cuidadoso para a criança com diabetes.
Managing a child's diabetes
A maioria das crianças não tem
disciplina
para aderir ao tratamento e cabe aos pais fornecer a estrutura
Todos os dias, a criança diabética pode precisar tomar insulina ou medicação oral. Os níveis de glicose no sangue da criança têm que ser verificados várias vezes ao dia e a ingestão de alimentos e as atividades têm que ser planejadas. Dependendo da idade da criança, essas são responsabilidades assumidas somente pelo profissional de saúde, compartilhadas entre uma criança mais velha e o profissional de saúde, ou assumida completamente por um adolescente.

Para os pais ou outro profissional de saúde, a responsabilidade absoluta pode ser assustadora. Esse é um trabalho difícil de ser feito. E é fácil para o profissional de saúde ficar sufocado pelas demandas diárias na determinação das quantidades exatas de insulina, antecipando os níveis de ingestão de carboidratos e de atividades da criança e prevenindo tanto a hipoglicemia (que, se não for tratada, pode causar danos cerebrais) quanto os altos níveis de açúcar no sangue (que, se mal controlado, pode aumentar o risco de complicações a longo prazo).

Além disso, o estresse por cuidar de uma criança com diabetes pode agravar quaisquer problemas psicológicos, sociais ou financeiros que a família possa já estar experimentando. Procurar e conseguir apoio social e psicológico é essencial para o bem-estar de todos os membros da família, porque o diagnóstico da diabetes muda para sempre a família e sua dinâmica.

A equipe de apoio à diabetes da criança é importante e pode freqüentemente sugerir opções de cuidados e tratamentos que podem ajudar a facilitar algumas dificuldades. Por exemplo, uma criança que precisa de insulina diariamente pode se beneficiar do uso de uma bomba de insulina. A bomba não somente melhora o controle mas ajuda a restaurar alguma flexibilidade e espontaneidade ao estilo de vida e ao planejamento da família.

Com a bomba, ficam resolvidas as programações de refeições e lanches rápidos, havendo também menor risco de hipoglicemia. Mais que isso, o uso da bomba permite uma liberdade significativamente maior nas escolhas de alimentos e em suas quantidades.



http://www.forumfantastik.net/forum/archive/index.php/t-103726.html

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Última Palavra em Diabetes Infantil


Se você tem uma criança com diabetes, provavelmente tem muitas dúvidas sobre sua saúde. Há também momentos quando você simplesmente gostaria de se sentir segura, ter confiança naquilo que você está fazendo.

Naturalmente o médico da criança é o primeiro meio para os assuntos de saúde. Mas existirão situações na vida de seu filho ou filha em que você terá que fazer seu próprio julgamento. Haverá ocasiões em que você terá que atingir seus próprios conhecimentos e compreensão do diabetes insulino- dependente (tipo 1) e agir.

Um dos maiores problemas da diabetes infantil: a hipoglicemia. Hipoglicemia (taxa baixa de açúcar no sangue) é o problema mais comum em crianças com diabetes. A maiorias das vezes é suave e pode ser facilmente tratada dando à criança algum alimento doce.

Alimentos elevam a glicose no sangue. A insulina e exercícios abaixam. Glicose baixa no sangue ocorre quando o equilíbrio entre a insulina, comida e exercício está descontrolado. O corpo não controla a insulina injetável da mesma forma que controla a insulina fabricada pôr ele.

Uma vez dada a injeção, não se pode parar a insulina ou diminui-la. Logo, se for aplicada muita insulina, a taxa de glicose baixará bastante. Pessoas com diabetes devem controlar suas taxas de glicose porque seus corpos não poderão faze-lo. Se alimentando ou tomando insulina regularmente, e lanchando antes dos exercícios ajuda a prevenir taxas de glicose muito baixas.

A hipoglicemia deve ser tratada imediatamente para impedir que a taxa de glicose fique tão baixa que deixe de ir para o cérebro. Pouca glicose no cérebro poderá causar sérios sintomas, como: sonolência, a pessoa não responde e inconsciência.


Alertar o professor


Um professor com muita perspicácia descreveu-nos uma experiência que passou com um aluno normalmente agradável e calmo. Enquanto aguardava numa fila da lanchonete da escola na hora do almoço, o jovem ficou irritado e agrediu um colega sem nenhuma razão. A professora imaginou que a causa de tal comportamento fosse devido à baixa de glicose no sangue e deu ao aluno um copo de laranjada e algumas bolachas crackers. Após uns 15 minutos dele ter ingerido os alimentos, o nível de açúcar no sangue começou a subir, e o aluno voltou a ser agradável como de costume.


Como saber se a glicose no sangue do meu filho está baixa?


Os sintomas de glicose baixa no sangue podem ser diferentes cada vez que acontece. Algumas vezes seu filho(a) pode não apresentar sintomas óbvios. Pôr esta razão, é uma boa idéia ensinar a criança com diabetes a falar sempre que sentir-se "estranha" de alguma forma.

Em crianças com menos de 3 anos, o mau comportamento ou esquisitices pode ser um sinal que a glicose no sangue está baixa. Crianças muito novas não podem dizer quando estão se sentido mal. Logo, você terá que ficar alerta pôr qualquer sinal de advertência. Testes freqüentes de glicose no sangue podem ajudar a diminuir a ansiedade dos pais. A maioria dos pais aprendem a reconhecer os sintomas de baixa glicose no sangue em seus filhos. É uma boa idéia conversar com os professores de seu filho(a), (e outras pessoas que de alguma forma seu filho(a) tenha contato) a respeito dos sintomas de hipoglicemia.Cientistas acreditam que a baixa glicose no sangue pode afetar pôr mais ou menos 1 hora após ser tratada, a capacidade da criança aprender. No período em que a glicose de seu filho(a) está baixa, não é o momento para ele(a) fazer um exame importante ou apresentar algum trabalho. Esta é outra razão importante para conversar com os professores.

É preciso certos cuidados para não confundir quando seu filho(a) estiver nervoso, ansioso ou cansado com a baixa de glicose no sangue. Ele(a) pode apresentar alguns dos sintomas se a taxa de glicose no sangue baixar repentinamente de muito alto para normal. Em caso de dúvida, a melhor atitude é fazer o teste de sangue. Se a criança estiver com sintomas de hipoglicemia, mas o teste mostrar que a glicose não está baixa, ele(a) pode estar tendo uma queda brusca de glicose alta para normal, sem estar correndo o risco de hipoglicemia. Dar à criança algumas bolachas crackers para comer, ajudará a acalmar a sensação de hipoglicemia. Em alguns minutos a criança pode voltar à suas atividades normais. Se o nível de glicose no sangue não está baixo, não é urgente ter que comer um carboidrato. Em caso de dúvida, faça o tratamento, se você acha que seu filho(a) está com a glicose baixa, mas você não pode fazer o teste no momento, dê à criança alguma coisa doce para comer. O tratamento não fará nenhum mal mesmo que a glicose da criança não esteja baixa


Como tratar a glicose baixa no sangue

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Suave, quando os sintomas são moderados (a criança está alerta e podendo engolir); trate imediatamente com alguma coisa doce:
  • ½ ou ¾ de xícara de suco de laranja ou maçã
  • 1 ou 2 tabletes de glicose
  • 5 balas de goma pequenas
  • 1 ou 2 colheres de sopa de mel
  • ½ copo de coca-cola
Prossiga alguns minutos depois com 2 ou 4 bolachas crackers e 30 grs. de queijo ou 1 colher de sopa de pasta de amendoim ( ou outro complexo de carboidrato e proteína). Não exagere! ½ xícara de suco de laranja ou uma bebida com glicose, mais 4 bolachas crackers, devem ser suficientes para aliviar os sintomas.
Lembre-se que o açúcar demora para ser absorvido. Se após 15 minutos os sintomas persistirem, dê mais açúcar.


Sintomas sérios:


A criança esta muito sonolenta, trêmula, inconsciente ou incapaz de comer ou engolir.
Trate imediatamente com glucagon. O padrão é um mg, todavia crianças com até 6 anos normalmente necessitam de 0,5 mg (metade da dose padrão). A injeção deve ter o efeito desejado de 15 a 20 minutos. Se a criança não reagir, chame o médico ou leve a um pronto-socorro.
Obs.:- É necessário que antes você já tenha conversado com o médico da criança e ele dará a melhor orientação para o caso de seu filho(a).


Prevenir a baixa de glicose no sangue:


Teste os níveis de glicose no sangue regularmente; siga o planejamento alimentar corretamente; tenha certeza que a dose de insulina esteja correta; coma sempre lanches extras antes de exercícios não planejados ou mais ativos que os normais. É necessário que você lembre sempre seu filho(a) que o teste do sangue é importante para se ter certeza que a dose de insulina e o planejamento alimentar estão corretos.
Se seu filho(a) seguir estas recomendações e assim mesmo a hipoglicemia persistir, consulte seu médico.Talvez a dose de insulina ou o planejamento alimentar tenha que ser modificado.
Se você e seu filho(a) estão tentando manter o nível de glicose perto do normal, provavelmente ele ou ela terá ocasionalmente episódios suaves de hipoglicemia. Apesar de não ser agradável, não será provavelmente perigoso e pode ser tratado facilmente.

Tratar a glicose baixa no sangue – desde sintomas suaves para moderados – deve ser imediato. A maneira de tratar é dar à criança alguma coisa doce para comer, como : suco de fruta, uva passa, ou tabletes de glicose, seguidos pôr 4 bolachas crackers. Se tiver no momento só uma barra de chocolate, uma bala ou um bombom, é um modo aceitável de tratar a hipoglicemia. Dependendo da quantidade de comida que a criança tiver no estômago, pode levar de 10 a 20 minutos para elevar o nível de glicose no sangue. Se após 20 minutos seu filho(a) não estiver se sentido bem, teste novamente o nível de glicose no sangue. Se ainda estiver baixo, repita o tratamento.

Muitas vezes a hipoglicemia acontece perto de um lanche ou uma refeição. Se isto acontecer, dê à criança alguma coisa doce e assim que possível faça com que ela coma o lanche ou a refeição. Se não estiver perto da hora do lanche ou da refeição, dê para criança algum carboidrato complexo e proteína em seguida ao doce. Ex.: crackers com queijo, ou pasta de amendoim, leite com cereal, ou metade de um sanduíche. Esta comida é somada às refeições regulares.

Tratar a glicose baixa no sangue - com sintomas graves – a criança esta muito sonolenta, inconsciente, ou incapacitada de comer, beber, ou engolir, não ponha nada em sua boca se ela estiver inconsciente ou como se estivesse sufocada, ou pesada. Se a criança não puder engolir, você terá que dar uma injeção de glucagon para elevar a glicemia.( glucagon é um hormônio normalmente fabricado pelo pâncreas, seu médico pode lhe dar uma receita). O efeito da injeção ocorre em 15 a 20 minutos, se a criança não reagir após este tempo, entre em contato com seu médico ou leve a criança à um pronto-socorro imediatamente.


http://www.diabete.com.br/biblio/infant1.html

Cientista quer revolucionar tratamento de diabetes com pâncreas artificial

Londres, 17 set (EFE).- Uma cientista britânica desenvolveu um pâncreas artificial que pode revolucionar o tratamento do diabetes, já que permitiria acabar com as injeções diárias que os diabéticos precisam para controlar os níveis de glicose.

O pâncreas artificial, que ainda sendo está submetido a exames pré-clínicos, foi criado pela professora Joan Taylor, da Universidade de Montfort, em Leicester (Inglaterra).

A insulina produzida por pessoas com diabetes não consegue regular os níveis de açúcar, o que provoca sérias complicações para o organismo. Algumas pessoas que têm a doença sequer produzem o hormônio.

O órgão artificial, segundo informação do jornal britânico "The Times", tem uma carcaça de metal que é mantida em seu lugar por uma barreira de gel, e responde aos níveis de açúcar no sangue, já que gera insulina quando é necessário.

O órgão poderia ser implantado entre a última costela e o quadril e recheado de insulina a cada poucas semanas.

"Acredito que podia utilizar certa proteína (que não especifica) para criar um gel que pudesse reagir à glicose. Quando é exposto aos fluidos do corpo ao redor dos órgãos internos, o gel reage de acordo com a quantidade de glicose presente", explicou a cientista.

"Os altos níveis fazem com que o gel se abrande e libere insulina na corrente sangüínea", acrescentou.
Segundo o "The Times", se os testes forem bem-sucedidos, o pâncreas artificial seria uma solução simples e barata para os diabéticos.

A cientista disse que o órgão não tem pilhas e não seria visível na superfície da pele.

Taylor e sua equipe de colaboradores acreditam que vão passar com sucesso pelos testes clínicos nos próximos anos e, caso tenha bons resultados, o órgão artificial estaria disponível dentro de entre cinco e dez anos.


http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientista-quer-revolucionar-tratamento-de-diabetes-com-pancreas-artificial,611334,0.htm

Diabetes Tipo 1

O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide.

A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.

A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

Sintomas:

Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:

• Vontade de urinar diversas vezes;
• Fome freqüente;
• Sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Mudanças de humor;
• Náusea;
• Vômito

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

as aplicações diárias de insulina

A Giovana nunca se adaptou totalmente às aplicações de insulina, sempre reclama, principalmente das aplicações da insulina basal (atualmente ela usa Lantus), ainda não sei bem o porquê, ela disse que dói quando entra o "liquidinho", briga com a insulina, já chegamos a ter que ficar mais de duas horas conversando com a Giovana para poder realizar a aplicação, pra não ter que aplicar à força. As aplicações da ultrarápida são mais tranquilas, acho que porquê são mais rápidas, menos unidades, mais ultimamente todos os momentos estão sendo seguidos de muito choro e muita reclamação...ela diz estar de "saco cheio" dessas insulinas, tenho conversado muito com ela e tentado fazê-la entender a importância da insulina em sua vida... ela mesmo sendo novinha entende algumas coisas que explico pois, cuida de suas bonecas como se fossem ela... fazendo testes, aplicando insulinas e tudo mais....

Tenho tentado fazer corretamente o rodízio de locais de aplicação (braços, pernas, barriga e bumbum), não está sendo fácil, uma vez que o local preferido da Giovana para aplicação da basal (Lantus) é na barriga e da ultrarápida (Apídra) nos braços, ficando difícil à aplicação nos demais locais do corpinho dela... tenho explicado à ela sobre a importância do rodízio, mostrado fotos...espero que aos poucos ela me entenda...

com tudo isso, tenho aprendido à ser mais paciente, mais amorosa com ela, sei que é difícil passar por tudo isso todos os dias... e esperamos que muito em breve, algo novo seja lançado para amenizar um pouco o sofrimento das crianças.


Dulcinéia mãe da Gigi

Renan Calheiros quer aprovar projetos que vão beneficiar diabéticos

15/9/2010 - Alagoas 24 horas   


O senador Renan Calheiros, líder do PMDB, promete marcar seu retorno às atividades parlamentares, após as eleições, lutando para agilizar, entre outras propostas de sua autoria em tramitação no Senado e na Câmara dos Deputados, a aprovação de três projetos que visam melhorar a situação dos portadores de diabetes mellitus, que lutam para combater a doença e para ter seus direitos reconhecidos.
Não existem números precisos de diabéticos no país. A Organização Mundial da Saúde estima em 6% o percentual de pessoas que sofrem com a doença em todo o mundo. Se as estimativas do OMS estiveram corretas, são cerca de 12 milhões de portadores da doença no Brasil e mais de 190 mil em Alagoas.
“Muita gente pensa que o diabetes é um probleminha banal de açúcar alto no sangue. Infelizmente não é bem assim. É uma disfunção que, se não tratada e bem controlada, acaba produzindo, com o correr do tempo, lesões graves e potencialmente fatais, como infarto do miocárdio, derrame cerebral, cegueira, impotência, nefropatia, úlcera nas pernas e até amputações de membros”, alerta o senador.
Uma vez descoberta, os médicos advertem que a doença não tem cura; ao contrário, a tendência dela é evoluir com o passar dos anos, com a obesidade, com o estresse. Mas o líder do PMDB, apesar de não ser especialista nesta área, entende que, “sendo bem tratadas e bem controladas, todas essas complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter uma vida perfeitamente normal”.
Renan chegou a essa conclusão depois de analisar o quadro nacional da doença e de ouvir entidades ligadas aos diabéticos. “Descobri que faltam leis específicas para estender o amparo aos diabéticos, razão pela qual apresentei três projetos de lei que visam melhorar a situação dos portadores da doença em todo o país”, conta o senador.

Projetos e Benefícios

O primeiro projeto apresentado pelo senador é o que inclui o diabetes mellitus entre os agravos à saúde a cujos portadores é concedido a isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma. Aprovado no Senado, o projeto foi remetido à Câmara dos Deputados e está tramitando na Comissão de Seguridade e Família junto com outra matéria semelhante.
O segundo permite o saque dos saldos das contas do PIS/Pasep e do FGTS, inclui o diabetes entre as doenças que dão direito a inexigibilidade de prazos de carência para a concessão do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez e concede passe livre aos portadores de diabetes. A matéria está na Comissão de Assuntos Sociais, com o relator Adelmir Santana (DF).
O terceiro altera a Lei 11.347/2006, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e matérias necessários à sua aplicação e monitoração da glicemia capilar. O projeto de Renan amplia a distribuição de medicamentos, inclui um programa de educação especial para diabéticos e obriga o SUS a realizar campanhas esclarecedoras sobre a doença em todo o país. A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. O relator é o senador Mozarildo Cavalcanti (RR).
A iniciativa do senador de apresentar esses projetos ganhou repercussão nacional e chamou a atenção de uma importante instituição de acompanhamento da atividade legislativa, o Idelb (Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro), que entregou ao senador o Prêmio de Mérito Legislador de 2009. O diploma é outorgado a parlamentares que se destacam por apresentar projetos de alcance social.
Na sexta-feira, 10, ao anunciar seu compromisso de retomar a luta pela aprovação dos projetos, Renan dedicou o prêmio “a todos os portadores de diabetes do País, especialmente os de Alagoas, que lutam para combater a doença e para ter seus direitos reconhecidos. Entre eles, o maior, sem dúvida alguma, é o direito à vida, objetivo para o qual procuramos modestamente contribuir”.
Para saber mais a respeito, contate a Assessoria de Comunicação Social - Gabinete do Senador Renan Calheiros.

domingo, 19 de setembro de 2010

Diagnosticando o Diabetes

O diagnóstico do Diabetes inicialmente è feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clinico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.

Os exames sugeridos são :

glicemia de jejum :

Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum.
Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 110 mg/dl. Valores acima de 125 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica ( teste de tolerância a glicose ). No entanto, valores 20 % acima de 125 mg/dl são suficientes para se afirmar que o individuo está diabético, dispensando a realização de qualquer outro exame.
glicemia pós-prandial :
O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente do tipo 2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl,, 120 mg/dl, 100 mg/ dl em 1,2, 3 horas respectivamente.

curva glicêmica :
Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de analise, mas continua sendo o melhor meio de diagnóstico do diabetes. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.



http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=3198
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