Os psicólogos de Utah realizaram um estudo longitudinal, em que analisaram o comportamento de 252 adolescentes com diabetes tipo 1 e de seus pais durante um período de dois anos, por meio da realização de entrevistas a cada seis meses, sobre a anuência dos jovens ao tratamento e diferentes aspectos da participação dos pais.
Quando o estudo começou, a idade variava de 10 a 14, e quando terminou, algum dos pacientes estavam em torno de 17.
O estudo revelou o declínio de três marcadores de envolvimento dos pais, conforme o adolescente diabético envelhecia: a queda no monitoramento do comportamento dos adolescentes, por exemplo, saber o que o filho come; um declínio na aceitação dos pais; e uma redução na ajuda com as tarefas para a gestão do diabetes, tais como a obtenção do material necessário para o tratamento.
Alguns desses indicadores de declínio da participação se relacionam significativamente ao declínio na adesão dos jovens a seu regime de tratamento. Em outras palavras, os adolescentes que tiveram mais dificuldade para seguir seu plano de tratamento foram aqueles cujas mães e pais tornaram-se mais permissivos sobre o monitoramento do tratamento de seus filhos.
"A adolescência é um momento desafiador para as pessoas com uma doença crônica", diz King. "Os adolescentes experimentam uma variedade de fatores biológicos, alterações psicológicas e sociais antes de chegarem à idade adulta. Adolescentes com doenças crônicas têm de lidar com estes desafios de desenvolvimento normal, durante a tentativa de gerenciar as demandas de sua doença crônica".
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